DA REDAÇÃO
Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Wellington Fagundes (PL) evitou comentar para a imprensa a informação revelada pela âncora da CNN, jornalista e apresentadora Daniele Lima, que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenha discutido um plano de golpe de Estado com o ex-major do Exército, Ailton Barros, autointitulado "01 de Bolsonaro" no Rio de Janeiro.
De adordo com a CNN, a emissora teve acesso à transcrição de três áudios que descrevem o "conceito da operação", além de apontar que o plano deveria conter a participação do ex-comandante do Exército ou de Jair Bolsonaro.
Eles também idealizaram a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, no plano.
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"Só a investigação pode dizer...", foi o que respondeu Fagundes antes de ser oportunamente interrompido por uma outra pergunta da imprensa.
Fagundes se reelegeu para o cargo de senador sendo, em Mato Grosso, o candidato de Bolsonaro. Nessa semana, o ex-presidente foi alvo de uma operação da Polícia Federal por suposta adulteração em cartões de vacinação da covid-19, após ter afirmado que não receberia o imunizante. Já Mauro Cid foi um dos presos na operação federal.
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