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POLÍTICA Sexta-feira, 17 de Janeiro de 2020, 17:01 - A | A

17 de Janeiro de 2020, 17h:01 - A | A

POLÍTICA / MATOU A EX-NAMORADA

Justiça de Minas autoriza goleiro Bruno a jogar no Operário

Decisão é da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO



A Justiça de Minas Gerais autorizou o goleiro Bruno Fernandes a cumprir a pena por homicídio triplicamente qualificado em Mato Grosso.

A decisão era a que o Operário Várzea-Grandense esperava para oficializar a contratação do atleta para a temporada de 2020. 

Bruno cumpre atualmente pena em regime semiaberto em Varginha (MG) pelo homicídio da ex-namorada Eliza Samudio, crime pelo qual pegou mais de 20 anos de cadeia. 

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, a decisão foi tomada nesta sexta-feira (17) pelo juiz Tarciso Moreira de Souza, da Vara de Execução em Meio Aberto e Medidas Alternativas da Comarca de Varginha.

Conforme a assessoria de imprensa, o processo será encaminhado para o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que deve distribuí-lo para a comarca de Execuções Penais de Várzea Grande. 

Bruno foi preso em setembro de 2010 e condenado em março de 2013 pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho.

Ele também havia sido condenado por ocultação de cadáver, mas esta pena foi extinta, porque a Justiça entendeu que o crime prescreveu sem ser julgado em segunda instância.

As penas válidas somadas são de 20 anos e 9 meses.

Ele conseguiu a progressão de pena em 19 de julho após uma decisão da 1ª Vara Criminal e de Execuções Penais do município.

Polêmica

A ideia de contratação do goleiro pelo Operário gerou polêmica em Mato Grosso. Em entrevista ao MidiaNews a ativista do movimento fenimista Lélica Pereira de Lacerda avaliou que uma eventual contratação é um recado de que "o feminicídio tem respaldo em Mato Grosso".

“Essa contratação é uma violência simbólica e um aviso para as mulheres de que a violência contra a mulher é tolerada”, disse Lélica.

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