ALLAN PEREIRA E MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirma que um grupo de médicos ligado ao presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Adeildo Lucena, são "campeões da preguiça e do ócio". A categoria aprovou a deflagração da greve para a próxima segunda-feira (05). Os profissionais denunciam péssimas condições de trabalho e reivindicam concurso público.
"Mato Grosso tem quase 14 mil médicos. Apenas 10 deviam estar lá na assembleia geral no dia do anúncio coletivo [de greve]. O sindicato é uma entidade sem representatividade, que tem principalmente como cabeça o presidente [...], uma pessoa parceira do ócio, que não gosta de trabalhar, não gosta de fazer nada, é preguiçoso, não produz. Por isso, foi para vida sindical. Quando eu cobro que eles trabalhem, eles começam a fazer reação", disse Emanuel em coletiva de imprensa, realizada na tarde desta sexta-feira (02).
Emanuel continua a criticar a atitude do sindicato, afirmando que eles só buscam direitos e são incapazes de produzir.
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"Veem o serviço médico como bico, e não como missão. Os salários estão rigorosamente em dia. [...] Talvez seja o único movimento grevista do Brasil que não fala em salários. Tem um monte de baboseira e estupidez. Vou trazer a ficha funcional dos campeões de preguiça e do ócio do Estado de Mato Grosso. Nunca fizeram nada pela população e recebem salários, muito bem pagos, pelo contribuinte cuiabano".
Na coletiva, o emedebista também apontou que o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, autor de um pedido judicial de intervenção na Secretaria Municipal de Saúde e Empresa Cuiabana de Saúde, faz ativismo político em defesa do governador.
Emanuel afirma que é inaceitável a manifestação de Borges e que ela serve para prejudicar a candidatura da esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro (PV), para o Governo.
Em seguida, o prefeito volta a criticar o sindicato, classificando a greve como uma "irresponsabilidade e leviandade de um grupinho" de médicos que comandam a entidade.
Diz também que a greve e o pedido de internveção é um reação "montada e casa" por razões eleitorais para atacar sua gestão.
"Temos que enfrentar isso com muita altivez. Não devemos nada, não temos nada a temer, não fizemos nada de errado, não tenho compromisso com o erro. Casa haja algum, busco direcionar e tomar uma medida acerta. O meu compromisso é com o povo. Não cabe um pequeno número de médicos sem legitimidade, sem representatividade, que age politicamente e eleitoralmente a mando do atual grupo político do Estado de Mato Grosso", diz.
O prefeito finaliza destacando que a manifestação de Borges é uma engenharia jurídica "para entar promover a internvação não da saúde de Cuiabá, mas entregar a saúde para seu amigo Mauro Mendes".
"Esse é o jogo a que se presta o procurador-geral de Justiça", conclui.
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Renato 04/09/2022
Manchete tendenciosa, q pena, gosto do jornal mas essa manchete foi sacanagem! Emanuel nao falou dos medicos mas sim de 1 medico especifico… triste dms
1 comentários