GIOVANA BAIOCCO
Especial para o Midiajur
Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento alarmante na violência relacionada a facções criminosas, onde gestos e símbolos se tornaram uma linguagem visual crucial para identificação e territorialidade. Gestos usados por organizações como o PCC e o Comando Vermelho comunicam lealdade e reivindicação de espaço, mas podem resultar em tragédias, como o assassinato de jovens que buscam aceitação.
Um caso recente ocorreu em Porto Esperidião, onde Rayane Alves Porto, de 25 anos, e sua irmã, Rithiele Alves Porto, de 28, foram sequestradas e assassinadas na manhã do último sábado (14), em decorrência de gestos que simbolizavam facções. Ambas apresentavam sinais de tortura.
Esses episódios não são isolados. Em abril de 2023, Pablo Ronaldo dos Santos, de 23 anos, foi morto em Nova Ubiratã após fazer um gesto durante uma festa. Em 2022, Ellen Silva, de 21 anos, foi encontrada morta em Brasnorte após postar um vídeo no TikTok fazendo um símbolo associado a uma facção rival.
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A compreensão desses gestos é fundamental para identificar e prever ações das facções, levando as autoridades a investir em treinamentos específicos. Compreender essa linguagem é essencial para enfrentar a crescente violência urbana e buscar soluções eficazes para a segurança no país.
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