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POLÍTICA Terça-feira, 19 de Outubro de 2021, 14:13 - A | A

19 de Outubro de 2021, 14h:13 - A | A

POLÍTICA / CORRUPÇÃO NA SAÚDE

Chefe de gabinete preso teria impedido investigação do Gaeco

Antônio Monreal Neto foi preso na manhã desta terça-feira por suposta obstrução de Justiça

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



O chefe de Gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), Antônio Monreal Neto, teria tentado impedir investigações do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) sobre irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde.

Ele foi preso temporariamente, nesta terça-feira (19), por decisão do desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça, na Operação Capistrum.

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O magistrado avaliou que "fica evidente a necessidade de ser decretada a prisão temporária de Antônio Monreal Neto".

O servidor atua com Emanuel desde que o atual prefeito era deputado estadual, em 2014.

Monreal Neto foi assessor parlamentar, na época.

Segundo o desembargador, as informações prestadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) deixaram "comprovado" "que ele interferiu quando membros do Gaeco tentaram ouvir os servidores municipais e acessarem documentos diretamente nos órgãos públicos do Município com o objetivo de exercerem seu papel fiscalizatório".

Por ordem do chefe de Gabinete, os agentes do Gaeco teriam sido impedido de fazer diligências na SMS e demais unidades de Saúde.

Segundo o MPE, Neto "determinou que os servidores públicos não prestassem informações, tampouco fornecessem documentos ao Ministério Público, ficando demonstrado claramente a intenção desse investigado em obstruir as investigações".

"Por derradeiro, no que diz respeito ao pedido de decretação da prisão temporária de Antônio Monreal Neto, tendo em vista sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial, embora deva ser registrado que se trata de medida excepcional, mais uma vez, é forçoso reconhecer que assiste razão aos representantes", diz trecho da decisão.

O MPE investiga contratações temporárias de servidores e o pagamento de "Prêmio Saúde", ambos de maneira irregular, que teriam dado prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres públicos.

O prefeito Emanuel Pinheiro e a primeira-dama, Márcia Pinheiro, teriam agido pessoalmente para indicar as contratações que favoreceriam vereadores da base governista, na Câmara Municipal.

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