VICTOR REAL
Da Redação
A Delegacia da Polícia Civil de Peixoto de Azevedo encaminhou, nesta quinta-feira (2), ao Ministério Público e ao Poder Judiciário o inquérito policial com o indiciamento dos quatro envolvidos em um atentado à residência no dia 21 de abril, onde ocorria uma confraternização.
Inês Gemilaki, Bruno Gemilaki Dal Poz, Marcio Ferreira Gonçalves e Eder Gonçalves Rodrigues responderão pelos crimes de homicídio tentado contra o padre, José Roberto Domingos, e o proprietário do imóvel alugado por Inês, Enerci Afonso Lavall; homicídio consumado contra os idosos, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo; e associação criminosa. As penas vão de 16 a 63 anos de reclusão.
Os crimes se deram em um domingo, na data citada acima, enquanto ocorria uma confraternização na casa de Enerci. Sob a alegação de que ele estaria ameaçando mãe e filho, Inês e Bruno, conforme registrado em boletim de ocorrência na manhã do mesmo dia, o grupo atirou indiscriminadamente contra a casa, entrando no local e matando dois idosos, Pilson Pereira da Silva e Rui Luiz Bogo, de 80 e 68 anos, respectivamente.
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Enquanto Inês, Bruno e Eder entraram na residência com armas de fogo em punho e efetuaram os disparos, Marcio ficou na caminhonete, de modelo Ford Ranger, pronto para a fuga.
Segundo a investigação da polícia, o alvo do atentado seria Enerci, que acabou por sofrer apenas alguns ferimentos com os estilhaços de vidro resultantes dos disparos.
No dia 24 de abril, o juiz de plantão da Comarca de Peixoto de Azevedo, João Zibordi Lara, determinou que o médico, Bruno Gemilaki, ficasse em uma cela separada dos demais presos na cadeia pública do município, além de providenciar atendimento psicológico para o rapaz de 28 anos. Ele e a mãe foram presos no dia 23 após se entregarem por meio de uma advogada.
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Kezia Cardoso de Farias 03/05/2024
Nossa fico triste em ver a gata de amor ao próximo e esse rapaz com uma profissão tão linda, jogar tudo fora anos de estudo, acabou com sua carreira .
1 comentários