LETICIA AVALOS
Da Redação
Os trechos incompletos do Bus Rapid Transit (BRT), em Cuiabá e Várzea Grande, que não estão contemplados no acordo de rescisão contratual firmado pelo Governo do Estado, devem ser subdivididos e distribuídos a diferentes empreiteiras em um contrato emergencial. A informação é do próprio governador Mauro Mendes (União).
“Nós estamos, neste momento, dialogando com o Tribunal [de Contas] para fazer uma contratação emergencial [...] para pegar o restante da obra e subdividir em determinados trechos por especialidade - porque não se contrata empresa de obra civil para fazer asfalto e vice-versa”, afirmou o gestor nesta terça-feira (11).
Na última sexta-feira (7), o Governo e o Consórcio BRT Cuiabá chegaram a um acordo sobre a rescisão do contrato de implantação do modal. Conforme estabelecido, as três empresas terão 150 dias para concluir o trecho que compreende a entrada do bairro CPA, até próximo do Crea, na Avenida do CPA.
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Após demonstrar diversas vezes insatisfação com o ritmo das obras, Mendes decidiu romper com o consórcio, argumentando que desde outubro de 2024 a lentidão dos trabalhos havia atingido níveis intoleráveis. Em pouco mais de 2 anos, apenas 18% do empreendimento foi executado.
Além do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o Ministério Público também está acompanhando o processo de rescisão por meio de um procedimento administrativo instaurado pela 12ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá.
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