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A tenente Ledur continua nas fileiras do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso

DA REDAÇÃO

A tenente Izabela Ledur, do Corpo de Bombeiros, foi condenada a um ano de prisão, em regime inicial aberto, pelo crime de maus-tratos contra o aluno Rodrigo Claro. 

A decisão é do Conselho Especial de Justiça e foi anunciada na noite de quinta-feira (23), após realização do Júri.

Rodrigo Claro morreu após um treinamento aquático da corporação, em novembro de 2016, na Lagoa Trevisan, em Cuiab[a. 

Com a decisão, dada por maioria, Ledur permanecerá integrada do Corpo de Bombeiros. 

Venceu o voto do juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal Especializada da Justiça Militar de Cuiabá.

O resultado ficou em 3 a 2.

O Ministério Público Estadual (MPE) pedia que a tenente fosse condenada pelo crime de tortura, com pena que vai de 8 a 16 anos de prisão, além da perda da patente. 

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Em seu voto, o juiz afirmou que não há provas no processo que mostrem que Ledur praticou tortura contra Rodrigo Claro.

Citou que a perícia de necropsia descartou o resultado morte com os "caldos" (afogamentos) praticados por Ledur contra o aluno.   

Por outro lado, admitiu que ela se excedeu nos ‘caldos’ , o que, para ele, caracteriza crime de maus-tratos. 

O julgamento teve início as 13h desta quinta-feira, quase cinco anos após a morte do aluno.  

Durante a sessão, o promotor Paulo Henrique Amaral Motta acusou Ledur de praticar “castigo pessoal” contra o aluno Rodrigo Claro, que resultou em sua morte. 

O advogado Huendel Rolim, que faz a defesa da tenente, declarou que todas as técnicas usadas pela tenente para com o aluno, foram para "ensiná-lo".

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