DA REDAÇÃO
Em meio a um embate com o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) devido a abertura de uma trilha, que provocou danos ambientais no morro, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) publicou na sexta-feira (28/03) o Plano de Manejo do Monumento Natural Morro de Santo Antônio. O Plano permite que a Secretaria promova a gestão estratégica da Unidade de Conservação, pois norteia o uso da área de visitação e o manejo dos recursos naturais. O plano pode ser acessado na íntegra no site da Secretaria.
O Plano de manejo traz informações sobre os aspectos ambientais, sociais e econômicos da unidade de conservação e seu entorno, além de diretrizes de gestão de fauna, flora, vegetação, uso público com ordenamento das trilhas, potencialidades e atrativos para planejamento turístico.
O instrumento delimita a área interna da unidade em seis zonas, cada uma com finalidades e normas específicas, visando oferecer os meios e as condições para que todos os objetivos da Unidade de Conservação sejam atingidos de forma integrada e eficiente, explica a coordenadora de Unidades de Conservação da Sema, Ana Paula Santana Costa.
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As zonas permitidas a visitação são de conservação, uso moderado e infraestrutura. As de conservação permite apenas intervenção mínima, já a de uso moderado traz serviços que proporcionam conforto, acessibilidade e segurança aos visitantes, com serviços simples de apoio a visitação. Nesta área podem ser implementadas trilhas, sinalização e áreas de descanso.
Na zona de Infraestrutura é permitido maior número de visitantes e também a instalação de estruturas mais completas dentro da área de visitação como estacionamento, centro de visitantes, sanitários e lanchonetes.
O Monumento Natural Morro de Santo Antônio é uma Unidade de Conservação Estadual da categoria de Proteção Integral, com área de 258,09 hectares situada no bioma Cerrado. A unidade está temporariamente interditada para visitação.
Durante a elaboração do plano de manejo ocorreram duas oficinas de planejamento com a participação de especialistas, moradores locais, representantes da comunidade e organizações relevantes, sendo um processo interativo e colaborativo para desenvolver o instrumento. O objetivo principal das oficinas foi o de garantir um documento abrangente e que represente os interesses e necessidades de todas as partes envolvidas, promovendo a conservação da área e bem-estar das comunidades locais.
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