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LETICIA AVALOS
Da Redação

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, classificou como “excesso” a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público solicitando a interdição imediata de qualquer obra ou atividade no Morro de Santo Antônio, em Santo Antônio de Leverger (35 km de Cuiabá). Segundo ela, o objetivo do Governo do Estado é implementar uma estrutura menor, mas semelhante ao Parque da Tijuca (RJ) e ao Parque Nacional do Iguaçu (PR).

“Que tipo de unidade de conservação vocês querem visitar? Aquela que tem acessibilidade, que te garante segurança, que te permite fazer contemplação, tenha banheiro, lanchonete, etc? É tudo isso que nós vamos visitar para fora, mas quando queremos implementar isso no Mato Grosso, todo tipo de resistência acontece”, argumentou a secretária.

Lazzaretti, no entanto, admitiu que houve uma ampliação fora do planejado da pista de acesso. A trilha que era para ter 4 metros de largura, acabou ficando com 7 metros. Mas, de acordo com ela, o projeto de recuperação e revitalização dessa área já está apresentado.

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“As fotos que nós vamos mostrar na ação judicial vai mostrar claramente a vocês que, assim como acontece em qualquer obra no momento da intervenção, você tem uma situação que é diferente do momento da concretização [...]”, disse, estimando que toda a área que não deveria ter sido desmatada será recuperada.

“Vai valorizar culturalmente e garantir as peregrinações religiosas, porque no médio do morro vamos ter um obelisco que vai permitir todas as peregrinações com segurança. Também vamos ter a pista hard que é para aqueles que efetivamente querem continuar fazendo um esforço adicional”, explicou a secretária.

Na última sexta-feira (28), o Governo do Estado publicou o plano de manejo com estratégias de uso da área e preservação do local. Conforme a Sema, a elaboração iniciou há cerca de dois anos e, desde então, foram realizados estudos, consultas e oficinas participativas na região.

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