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JUSTIÇA Segunda-feira, 22 de Agosto de 2022, 17:46 - A | A

22 de Agosto de 2022, 17h:46 - A | A

JUSTIÇA / MANDADO DE SEGURANÇA

TCE entra com ação no STF para destravar licitação do BRT

Consultor jurídico do Tribunal de Contas do Estado aponta conflito de jurisdição em decisão do Plenário do TCU

ALLAN PEREIRA E LÁZARO THOR
Da Redação



O Tribunal de Contas do Estado (TCE) entrou com um mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (22), para destravar a licitação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT, na sigla em inglês).

Por meio do consultor jurídico do TCE, Grhegory Paiva Pires Moreira Maia, o Tribunal busca a concessão de uma medida cautelar para suspender os efeitos do acordão que suspendeu a licitação do BRT.

Em maio deste ano, o Plenário do TCU confirmou a decisão liminar dado pelo ministro Aroldo Cedraz, que suspendeu a licitação para implantação do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.

Leia mais:

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A decisão se deu depois de representação feita pela Prefeitura de Cuiabá, que defende o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que deveria ter sido entregue ainda para a Copa Mundial de Futebol de 2014.

Grhegory Paiva aponta que o voto do plenário do TCU entra em conflito com as atribuições do TCE e também de uma decisão do conselheiro Valter Albano, que destacou que o Tribunal de Contas da União não tem jurisdição para julgar ação sobre troca do VLT pelo BRT.

"Não está o Tribunal de Contas da União ‘acima’ das cortes de contas estaduais. O TCU fiscaliza até o estrito limite da existência de recurso federal", diz o consultor jurídico do TCE no mandado de segurança.

Aponta que os recursos das obras para o VLT tiveram recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de que o Governo noticiou a quitação do financiamento perante a Caixa Econômica Federal.

"Deste modo, pode - aliás, deve - o TCU continuar a fiscalizar os contratos de financiamento firmados envolvendo o governo federal, da mesma forma que deve expedir eventuais determinações aos órgãos do governo federal; apenas não pode extrapolar sua esfera de competência de modo a entender por possível fiscalizar meritoriamente a aplicação de recursos estaduais, a ponto de se sustar obra do governo estadual de Mato Grosso mesmo havendo decisão da corte de contas competente (TCE-MT) em sentido contrário", diz.

Grhegory Paiva destaca ainda que a "procrastinação da resolução definitiva" sobre o modall traz "prejuízos tanto para as pessoas jurídicas do Estado de Mato Grosso e dos munícipios de Cuiabá e Várzea Grande quanto para os mato-grossenses, cuiabanos e várzea-grandenses".

O Plenário do TCU confirmou a decisão liminar, em uma ação movida pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) com o argumento de que há recursos federais no modal defendido por Mauro, suspendendo a licitação para implantação do BRT.

A decisão ocorreu um dia depois da reunião do governador e aliados políticos com o ministro Aroldo Cedraz, relator da ação no TCU, para alterar a liminar.

Cedraz apontou em liminar que ainda não está claro "qual seria a alternativa de implantação mais vantajosa e compatível com o interesse público".

O empréstimo feito pelo Estado com a Caixa Econômica Federal foi quitado pelo Governo com o pagamento de R$ 572 milhões em dezembro de 2021. No total, o VLT estava orçado em R$ 1,2 bilhão.

Já o BRT, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) estima que seriam R$ 480 milhões para sua implantação.

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