ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO
O juiz da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, manteve a prisão preventiva de Ademilton Marcelo Moraes de Sá, conhecido como “Gurizinho da Havana”, acusado de integrar uma organização criminosa especializada na prática de estelionatos. O réu foi investigado no âmbito da “Operação Gênesis”, que desmantelou a organização responsável por golpes virtuais, com prejuízo estimado em R$ 1 milhão às vítimas.
A defesa de Moraes de Sá solicitou a revogação da prisão preventiva, argumentando que o réu possui bons antecedentes e que medidas alternativas ao encarceramento seriam suficientes para assegurar a ordem pública.
De acordo com a denúncia, o réu fornecia sua conta bancária para a movimentação de valores obtidos pela organização criminosa e ainda recrutava contas de terceiros para receber os valores provenientes dos golpes aplicados pela ORCRIM. Diálogos interceptados e outros elementos de prova confirmaram sua atuação no esquema.
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O juiz ressaltou a necessidade da prisão preventiva para interromper a continuidade dos crimes, já que a organização dependia de ações intermediárias, como a movimentação e transferência de valores, para ocultar a origem dos recursos ilícitos.
Além disso, o magistrado observou que, apesar de a prisão preventiva ter sido decretada em fevereiro de 2023, o réu só foi preso efetivamente em novembro de 2024. O juiz concluiu que a medida extrema é imprescindível para garantir a aplicação da lei penal, mantendo a custódia cautelar de Moraes de Sá.
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