ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO
A juíza Alethea Assunção Santos, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou a devolução dos bens apreendidos do ex-superintendente de biodiversidade da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) Claudio Takayuki Shida, um dos alvos da operação “Seven”. O servidor já foi absolvido pela Justiça das acusações, por isso a magistrada autorizou o desbloqueio de valores que estavam retidos.
“Em consulta ao sistema processual, verifica-se que o requerente foi absolvido das imputações que ensejaram o bloqueio do numerário, não havendo, inclusive, interposição de recurso ministerial visando à sua condenação”, explica a magistrada.
O desbloqueio envolve seis imóveis e valores de R$ 87 mil. A juíza destaca que não foi demonstrada qualquer ilicitude na origem dos valores, e nem decretado o seu perdimento em favor do Estado.
“Ademais, em análise à sentença que absolveu o réu, verifica-se que esta foi clara ao determinar a devolução, inclusive da quantia apreendida”, concluí.
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Operação Seven
A Operação Seven, deflagrada em fevereiro de 2016, apurou fraudes na desapropriação de uma área na gestão do ex-governador Silval Barbosa, que teria causado prejuízos de R$ 7 milhões aos cofres públicos.
Cláudio Takayuki Shida, junto com mais um servidor da Sema, foi responsável pela elaboração de pareceres favoráveis que culminaram na desapropriação.
As investigações do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) apontaram que, no ano de 2002, o médico e empresário Filinto Correa da Costa negociou com o Governo do Estado uma área, na região do Manso, de aproximadamente 3,240 hectares pelo valor de R$ 1,8 milhões. Ocorre que, no ano de 2014, 727hectares da mesma área foram novamente vendidas ao Governo, dessa vez pelo valor de R$ 7 milhões.
Filinto da Costa foi denunciado pelo crime de peculato. Foram denunciados pelo mesmo crime dois servidores da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, entre eles Cláudio Takayuki Shida, responsáveis pela elaboração de pareceres favoráveis a manobra e da minuta de decreto. Silval Barbosa e Pedro Nadaf chegaram a ser presos quando a operação foi deflagrada em 2016.
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Juca 27/03/2025
Sinval foi preso, mas solto no mesmo dia e hoje vive com bilhões e nada e feito. Esta comendo todos dias caviar e nos ossinho quando tem dinheiro e que até 3 anos atrás era de graça e hoje e pago ossinho da fila.
1 comentários