ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO
Durante o julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira pela chacina ocorrida em um bar em Sinop (a 480 km de Cuiabá), R.G.A, foi a primeira testemunha ouvida na sessão. Ela era mãe de Larissa Frazão de Almeida, de 12 anos, e esposa de Getúlio Rodrigues Frasão, 36, que morreram no crime.
A testemunha relatou que, no dia do ocorrido, Ezequias Souza Ribeiro - outro participante da chacina, mas que morreu durante as buscas policiais - ordenou que todos ficassem na parede, enquanto Edgar foi buscar a arma. Em seguida disparam contra as vítimas.
A mãe contou que Larissa estava próxima ao pai, antes de sair correndo. “Ela passou por mim e saiu correndo, eu disse ‘Larissa não vai’, ela disse ‘mãe eu não posso ficar aqui’, saiu correndo (...). Logo em seguida quando ela correu, eu ia correndo e ele mandou eu ficar no chão, eu fiquei no chão, pensei que eu ia morrer e ela ia ficar sozinha, porque ela tinha corrido”.
Raquel disse entre lágrimas que as demais vitimas já estavam mortas e que Ezequias chegou apontar a arma contra ela, mas que a arma já estava descarregada.
“Eles queriam matar todos que estavam, eu só não morri porque a bala acabou, se não eu tava morta”, desabafou.
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No fim do seu depoimento ao promotor, a mãe e esposa das vítimas pediu para que Edgar continue preso.
O julgamento segue com depoimento de testemunhas. Na sequência, o réu prestará depoimento e haverá debates entre acusação e defesa antes dos jurados devidirem sobre a culpabilidade ou não do réu.
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