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JUSTIÇA Terça-feira, 15 de Outubro de 2024, 13:35 - A | A

15 de Outubro de 2024, 13h:35 - A | A

JUSTIÇA / JULGAMENTO AO VIVO

Policial relata que autor de chacina matou criança de 12 anos 'pelas costas'

Autor teria alegado aos policias que a menor não deveria ter sido atingida sim outra pessoa

ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO



Durante o julgamento de Edgar Ricardo de Oliveira pela chacina ocorrida em um bar em Sinop (a 480 km de Cuiabá), o policial Thiago Celestino Pereira, da divisão de homicídios da Polícia Civil e que participou da investigação do caso, destacou que Edgar possuía o Certificado de Registro de Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e sabia manobrar a arma como registram as imagens da cena do crime.

“Aí vem essa grande questão do disparo efetuado contra a Larissa, que ele afirma que não era a intenção dele, enfim. A arma utilizada pelo Edgar foi uma espingarda calibre 12,era utilizado um tipo de munição chamado balins (...). São várias esferas dentro do cartucho, se você efetua um disparo e próxima do alvo ele vai ficar agrupado, numa distância maior como a da Larissa, já vai ficar espalhado. O que chama atenção deste disparo, é que quando você analisa a necropsia dela, a marca dos balins dá a entender que ele mirou no centro das costas dela. Porque se ele tivesse mirado no ombro ou tentado enxaguar o cara lá na frente não pegaria na região central. (...) Ele é cac, ele tem conhecimento do que ele fez" afirmou.

Segundo o policial, após atirar em Larissa, Edgar retornou em direção a Bruno e manobrou a arma mais uma vez. “ É possível ouvir o ‘clec’ do gatilho falhando porque não tinha mais cartucho na câmara da da espingarda”, contou.

Depois disso, Edgar e Ezequiel entraram na caminhonete e fugiram do local.

Leia mais:

"Eu só não morri porque a bala acabou", diz testemunha de chacina em Sinop

JÚRI

O Tribunal do Júri que julga Edgar Ricardo de Oliveira, apontado como um dos autores da "Chacina de Sinop", ocorre nesta terça-feira (15). 

O réu, que se encontra preso na Penitenciária Central de Mato Grosso (PCE), em Cuiabá, participa da sessão por videoconferência, optando por não comparecer pessoalmente. Sua defesa é realizada pela Defensoria Pública Estadual.

O crime, ocorrido em 2023, resultou na morte de sete pessoas, incluindo uma adolescente de 12 anos. Embora não haja previsão exata para a duração do julgamento, existe a possibilidade de que se estenda até a madrugada.

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