Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025
icon-weather
instagram.png facebook.png twitter.png whatsapp.png
Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025
icon-weather
Midia Jur
af7830227a0edd7a60dad3a4db0324ab_2.png

JUSTIÇA Segunda-feira, 03 de Fevereiro de 2025, 10:00 - A | A

03 de Fevereiro de 2025, 10h:00 - A | A

JUSTIÇA / CONTA CONJUNTA

TJ proíbe banco de cobrar empréstimo de viúva após morte do marido

Tribunal entende que a conta conjunta não significa que as dívidas de um titular passem automaticamente para outro

DA REDAÇÃO



O Tribunal de Justiça de Mato Grosso decidiu que um banco não pode cobrar de uma viúva um empréstimo feito apenas pelo seu falecido marido, mesmo que eles tivessem uma conta conjunta. O caso foi julgado pela Terceira Câmara de Direito Privado, sob relatoria do desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha.

A mulher entrou na Justiça depois que o banco continuou descontando parcelas do empréstimo diretamente da conta conjunta, mesmo após o falecimento do marido. O Tribunal entendeu que a conta conjunta não significa que as dívidas de um titular passem automaticamente para o outro, pois a solidariedade se aplica apenas ao saldo positivo da conta, e não a débitos contraídos individualmente.

Além disso, os desembargadores da Terceira Câmara de Direito Privado decidiram que o banco deveria devolver o dinheiro cobrado indevidamente, mas de forma simples, sem o dobro da quantia, pois não ficou comprovada má-fé da instituição financeira.

Leia mais:

Juiz manda Cuiabá indenizar trabalhadores contratados sem concurso

“Observa-se que a responsabilidade solidária nas contas conjuntas se limita ao saldo positivo, não sendo admissível que os demais titulares sejam responsabilizados solidariamente por obrigações financeiras assumidas exclusivamente por um deles, sem o consentimento ou conhecimento dos outros. Ademais, a instituição bancária não pode, após o falecimento de um cotitular, prosseguir com descontos na conta bancária em detrimento da cônjuge sobrevivente, que não participou da transação financeira”, diz trecho do acórdão.

Essa decisão protege viúvos e viúvas de cobranças indevidas após a morte de um cônjuge. Se um banco insistir nesse tipo de cobrança, o consumidor pode recorrer à Justiça para garantir seus direitos. Com isso, fica o alerta: ter uma conta conjunta não significa assumir dívidas feitas pelo outro titular sem o seu consentimento.

Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .

Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.


Comente esta notícia

Influencer morre em batida de moto potente e caminhonete; vídeo
#GERAL
IMPRESSIONANTE
Influencer morre em batida de moto potente e caminhonete; vídeo
PM e namorada são detidos após tiro em frente a boate em Cuiabá
#GERAL
VALLEY
PM e namorada são detidos após tiro em frente a boate em Cuiabá
Acidente de moto termina com morte de jovem no interior de MT
#GERAL
FATALIDADE
Acidente de moto termina com morte de jovem no interior de MT
Briga entre irmãos termina em tentativa de homicídio
#GERAL
PAULADAS
Briga entre irmãos termina em tentativa de homicídio
Duplicação avança na Imigrantes e 10 km de pistas estão em obras
#GERAL
INFRAESTRUTURA
Duplicação avança na Imigrantes e 10 km de pistas estão em obras
Com sinais de abusos sexuais, bebê indígena morre em MT
#GERAL
ABSURDO
Com sinais de abusos sexuais, bebê indígena morre em MT
Confira Também Nesta Seção: