CECÍLIA NOBRE e MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu a prisão temporária de Aníbal Manoel Laurindo e sua esposa Elenice Ballarotti Laurindo por suspeita de envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, no final do ano passado. Ainda não há decisão sobre a representação feita pelo delegado Nilson Farias.
O MídiaJur teve acesso ao documento que, além das prisões temporárias, solicita quebra de sigilos telefônicos, e também busca e apreensão nas residências de Aníbal, Elenice e José Vanderlei Laurindo, irmão de Aníbal, assim como realizarem a análise e extração de dados dos aparelhos celulares dos três.
Conforme apurado, Aníbal e Elenice são fazendeiros do município de Paranatinga e a possível motivação do crime seriam as disputas de terras que tiveram com Zampieri, na região. A suspeita é que estariam entre os mandantes, segundo uma fonte ouvida pela reportagem em condição de sigilo.
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“Trata-se de Inquérito Policial (...) instaurado por portaria visando apurar a prática do crime de HOMICÍDIO QUALIFICADO praticado MEDIANTE PAGA ou PROMESSA DE RECOMPENSA (...) praticados pelos suspeitos ANIBAL MANOEL LAURINDO e ELENICE BALLAROTTI LAURINDO em face da vítima ROBERTO ZAMPIERI, o qual foi morto no dia 05/12/2023”, diz trecho do pedido de prisão.
No último dia 6, a DHPP concluiu o inquérito policial, onde três foram indiciados pelo crime sendo os executores, Antônio Gomes da Silva e seu auxiliar, Hedilerson Barbosa, e o financiador e intermediário, Etevaldo Luiz Caçadini.
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