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JUSTIÇA Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021, 17:12 - A | A

26 de Novembro de 2021, 17h:12 - A | A

JUSTIÇA / RETORNO DE EMANUEL

Em decisão, TJ alerta: novas contratações podem gerar novo afastamento e até prisão

Decisão do desembargador Luiz Ferreira autorizou volta do prefeito, mas fez ponderações

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



Ao decidir pela revogação do afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o desembargador Luiz Ferreira da Silva fez uma série de alertas ao chefe do Executivo Municipal.

O principal deles é que novas contratações temporárias de maneira ilegal na Saúde podem levar a um novo afastamento do cargo, e até à prisão preventiva.

Das 259 contratações apontadas pelo ex-secretário municipal de Saúde, Huark Douglas Correia, em seu acordo de não persecução cível (ANPC), 257 pessoas foram exoneradas pela Prefeitura após o afastamento do prefeito.

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Somente duas mulheres, que estão grávidas, foram mantidas, segundo a decisão.

Além disso, o desembargador destacou que o Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia por organização criminosa e outros crimes contra Emanuel e mais quatro pessoas, sendo que a colheita de provas estaria encerrada.

Luiz Ferreira da Silva, porém, determinou que Emanuel seja "advertido, também, de que o Poder Judiciário não tolerará contratação de servidores temporários na Secretaria Municipal de Saúde sem que haja situações excepcionais de interesse público, devidamente justificadas e precedidas de no mínimo processos seletivos simplificados, devidamente realizados com a observância dos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência".

De acordo com o desembargador, "caso contrario o ato poderá ser interpretado como reiteração delitiva e implicar em restabelecimento da cautelar de afastamento do cargo ou na imposição de medidas cautelares mais gravosas e até mesmo a decretação de sua prisão preventiva".

Emanuel ficou 38 dias afastado do cargo.

Segundo nota da Prefeitura de Cuiabá, ele está "extremamente feliz" com a decisão de retorno e ainda não decidiu se vai se pronunciar sobre o caso.

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