MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
O prefeito de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), José Carlos do Pátio (SD), o presidente da Assembleia, Max Russi (PSB), e o deputado estadual Lúdio Cabral (PT) estão entre os nomes que podem sair candidatos a governador, em uma eventual federação partidária entre PT, PSB, PV e PCdoB.
Os nomes, inclusive, foram ventilados durante reunião entre membros desses partidos e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência da República, em 8 de fevereiro, em São Paulo.
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A informação foi dada pela deputada federal Rosa Neide (PT), ela própria um dos nomes cogitados pelo Partido dos Trabalhadores para enfrentar o governador Mauro Mendes (DEM), que deve ir à reeleição.
Pátio, apesar de estar atualmente filiado ao Solidariedade, negocia sua migração para o PSB.
A fala de Rosa Neide foi feita em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta quinta-feira (17).
"Aqui em Mato Grosso, está claro que, mesmo dentro desse grupo, tem divergências, pode ter candidaturas diferentes (a presidente). Então, nós estamos no aguardo da composição dessa federação, se vai ficar PV, PSB, PT e PCdoB. Ficando esses quatro partidos, dentro desses quatro alguém tem que representar esse palanque (de Lula), aqui no Estado de Mato Grosso", começou a parlamentar.
Rosa Neide foi questionada, então, sobre quem seria o nome, ou os principais nomes para uma eventual disputa ao Governo.
"Olha, lá mesmo, na frente do presidente Lula, foi chamada atenção para o nome do prefeito José Carlos do Pátio, de Rondonópolis, do presidente da Assembleia, Max Russi, que é o presidente do PSB. E os nomes do PT, do deputado Lúdio, meu nome, todo mundo especulou todos os nomes. Eu já coloquei que sou candidata à reeleição a deputada federal... O nome da professora Maria Lúcia, ex-reitora da UFMT, que é do PCdoB... Mas isso tudo, e outros nomes, nós vamos fechar depois de discussão", afirmou.
Para a deputada, Pátio, Max e Lúdio seriam os três nomes mais fortes para a disputa.
"A gente vai partir do princípio de que quem tiver melhor nas pesquisas, quem tiver melhor apoiamento da população, vai ser candidato. E a federação vai independer da sigla partidária. Porque aí nós vamos juntos: é um casamento para quatro anos. Não vai dizer assim, 'ah, você é do PT, do PSB'. Não, nós somos da federação", concluiu.
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