METRÓPOLES
Na manhã desta sexta-feira (21/2), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco), com o apoio da Polícia Civil do Amapá, deflagrou a Operação Columba, com o objetivo de investigar a suposta atuação de um advogado como intermediário de comunicações entre duas das principais lideranças da facção Família Terror do Amapá (FTA), sendo que uma delas encontra-se preso no presídio de segurança máxima do estado.
A operação teve início após a análise de materiais apreendidos em março de 2024, durante a prisão em flagrante de um integrante da organização. Os documentos analisados indicam uma possível conversa entre o advogado e os líderes criminosos, na qual eram definidos horários de visita para as trocas de informações.
Segundo as investigações preliminares, o advogado estaria ajudando os líderes da facção a manter o controle sobre suas operações criminosas, mesmo encarcerados, contribuindo para a continuidade de atividades ilícitas dentro e fora dos presídios.
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Além disso, ele também é suspeito de lavar dinheiro para a organização criminosa. A investigação aponta que ele pode ter movimentado mais de R$ 3 milhões em nome dos faccionados.
O advogado foi preso e será encaminhado ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá, onde ficará à disposição de Justiça. Ele poderá responder pelos crimes organização criminosa, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, podendo pegar até 28 anos de reclusão, mais pagamento de multa.
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