ALLAN PEREIRA
Da Redação
Professores e trabalhadores da rede estadual de educação se reúnem em protesto, na tarde desta segunda (16), na praça do Tribunal Regional de Trabalho em Cuiabá.
Os profissionais da educação, que paralisaram os trabalhos por 24 horas, pedem reajuste de 21,52% nos salários para recompor perdas inflacionárias.
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Mas segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep), Valdeir Pereira, o ato público tem outras três pautas emergenciais.
São elas, a concessão da Revisão Geral Anual (RGA) para os profissionais da educação, a critica da cobrança de 14% de previdência que é chamado de confisco previdenciário e a oferta de profissionalização dos funcionários das escolas públicas.
Valdeir conta que, depois de dois anos sem nenhuma valorização, o valor do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) foi corrigido em 33,24% em janeiro deste ano.
Assim, o piso nacional da categoria, agora de R$ 3.845,63, serve de parâmetro dos pisos salariais em todo o país e deveria ter sido dado em maio deste ano. Contudo, não há indicação de que o reajuste seja aplicado já nesse mês de maio.
O presidente do Sintep afirma que, apesar do Governo indicar esta estar aberto a negociação, não está tendo diálogo com o Executivo.
"Historicamente, o Estado de Mato Grosso nunca ficou abaixo da aplicação do valor do piso nacional. Hoje tem uma defasagem significativa", destaca.
Valdeir conta que uma audiência foi marcada para às 14h, da próxima quinta (19), com o secretário Alan Porto.
"No entanto, a gente tem uma leitura que, nessas pautas salariais, será uma reunião no máximo para marcar outra reunião, ou seja, fica enrolando a categoria para dar a data base do mês de maio. Nem deveria aqui estar cobrando do Governo", expõe.
Após discursos na praça do TRT, professores deverão percorrer as ruas no Centro Político. As aulas retomam sua programação normal nesta terça (17).
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