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POLÍTICA Terça-feira, 04 de Janeiro de 2022, 18:52 - A | A

04 de Janeiro de 2022, 18h:52 - A | A

POLÍTICA / NOVELA SEM FIM

Passaporte da vacina cabe aos prefeitos, diz presidente da AL

Pedido de vista do deputado Lúdio Cabral (PT) adia, mais uma vez, votação de projeto polêmico

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



A Assembleia Legislativa voltou a discutir um projeto de lei para proibir a exigência do comprovante de vacinação contra Covid-19 em estabelecimentos públicos e privados, nesta terça-feira (4).

Para o presidente da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), a decisão sobre a cobrança ou não do "passaporte" cabe aos prefeitos.

Leia mais:

Mauro defende passaporte da vacina: "Depois, vão lotar UTI e nós pagamos"

"Os deputados têm recebido muitas cobranças por parte das pessoas. Acho que é um projeto válido, cada um defende o seu posicionamento dentro da Assembleia Legislativa. É um projeto que já teve uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Eu que já fui prefeito valorizo muito o município. É o prefeito que tem que tomar as decisões, por quê? É o prefeito com a sua equipe de Saúde que sabe quando aumenta os casos, quando diminui, o que ele pode fazer, o que que ele não pode fazer... é ele que tá mais próximo do que o Estado ou o Governo Federal para regular isso. Agora é um projeto está sendo debatido na Assembleia. Vamos votar essa semana pra acabar com essa celeuma", declarou Max.

A proposta havia sido apresentada, inicialmente, pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PSL). Depois, foi alterada por um projeto de Janaina Riva (MDB).

Contudo, a Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social aprovou um substitutivo que deixa com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) a responsabilidade de definir regras sobre o passaporte da vacina em âmbito estadual.

Nesta terça, Janaina pediu o arquivamento da proposta, o que foi acatado, e Cattani apresentou um novo projeto de lei, do zero, com assinaturas para ser votado em urgência urgentíssima.

O texto é o mesmo da proposta original.

Max colocou o projeto para receber parecer oral da Comissão de Saúde durante a sessão, mas houve pedido de vista do deputado Lúdio Cabral (PT).

O procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, já afirmou que o Ministério Público Estadual (MPE) deve entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), caso a proibição à exigência do comprovante seja aprovada pelos deputados e sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM).

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