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DA REDAÇÃO

Em entrevista ao podcast da Aprosoja, o governador Mauro Mendes (União) alegou que os avanços nos projetos de infraestrutura incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), foram mínimos em Mato Grosso. Além disso, ele também afirmou que está “p” da vida com o Governo Federal pela tentativa de excluir a Ferrogrão do pacote em 2023, resistência que atribuiu à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Segundo o gestor, as quatros propostas que foram levadas a Brasília são a construção da Ferrogrão e a ampliação da BR’s 158, 080 e 242. Destas, apenas quatro quilômetros da BR-158 teriam sido asfaltados.

“Na época eles queriam até tirar a Ferrogrão do PAC. Eu falei com o Rui Costa [ministro da Casa Civil] e no final deixou, mas pouca coisa andou. Tem que colocar, é importante, não adianta. Mato Grosso vai continuar crescendo a sua produção do agro. Nós vamos estar produzindo daqui a pouco 150 milhões de toneladas e não vai sair tudo por isso por Santos, pela rota sul, nós precisamos fortalecer a rota norte”, defendeu.

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Durante a sua fala, Mendes ainda alfinetou Marina Silva dizendo que a resistência à Ferrogrão se trata de um “pseudo-ambientalismo” e argumentou que a ferrovia representaria uma diminuição do consumo de óleo diesel, substância altamente poluidora. “É aquele que fala que defende o meio ambiente, mas está defendendo interesses daqueles que jogam contra o Brasil”, disparou.

A Ferrogrão é um projeto de ferrovia de 933 quilômetros de extensão que ligará a cidade de Sinop à cidade de Miritituba, no Pará, com o objetivo de escoar a produção de soja, milho e biocombustíveis. Enquanto é defendida pelo setor do agronegócio, a iniciativa é mal vista por ambientalistas que temem que as obras impactem a segurança de comunidades indígenas do norte do estado.

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