LETICIA AVALOS
Da Redação
O deputado estadual Júlio Campos (União) atribuiu o vandalismo às estações de tratamento de água (ETAs) de Várzea Grande à criminalidade e culpou o atual presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG), coronel Sandro Azambuja, por demitir guardas e deixar as estações desprotegidas.
“Como assumiu a nova diretoria do DAE com pessoas que não conhecem a realidade de Várzea Grande, houve uma demissão sumária de funcionários [...] a ladroagem está muito grande no Brasil [...] dispensaram os guardas e aí houve roubo de equipamentos, até transformador”, afirmou nesta quarta-feira (12).
Júlio descartou a possibilidade de boicote político direcionado à prefeita Flávia Moretti (PL) e seu vice Tião da Zaeli (PL), e considerou até mesmo que as depredações sejam executadas por facções criminosas.
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“Se nós, que somos oposição, queremos ajudá-la a resolver o problema, estamos dispostos a fazer o possível, dar apoio, recursos, emendas, quem iria fazer sabotagem? O ex-prefeito Kalil não é um homem disso [...] só se é algum outro grupo, Comando Vermelho, PCC, sei lá o quê. Não é por parte dos políticos”, garantiu.
Moretti vem denunciando os atos de vandalismo e furto há semanas em suas redes sociais, o resultado dos crimes são inúmeras regiões da cidade enfrentando desabastecimento de água. Segundo o DAE, apenas duas das cinco ETAs estão funcionando normalmente, enquanto as outras estão operando com 50% da capacidade.
No último final de semana, a própria prefeita sofreu com a falta d’água e precisou ter a casa abastecida por um caminhão-pipa.
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