DA REDAÇÃO
O deputado estadual Diego Guimarães (Republicanos) classificou a instalação do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) em Cuiabá como “paralisada” e defendeu que o Governo do Estado assine um contrato emergencial para reiniciar a obra.
As discussões sobre medidas para viabilizar a obra ganharam força após o governador Mauro Mendes (União) decidir, na quinta-feira (05), romper o contrato com o Consórcio BRT – que era responsável por gerenciar a implantação do modal.
Após o rompimento, Diego afirmou durante vistoria que “comércios estão falindo” devido aos transtornos da obra. Ele também apontou maior dificuldade na trafegabilidade da região.
“Não dá mais o transtorno que causou na nossa cidade. No contrato de R$ 400 milhões, já foram pagos R$ 80 milhões e ainda há R$ 30 milhões a serem pagos. Agora, vivenciamos isso: a obra do BRT paralisada e precisa terminar”, disse.
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“Essa novela mexicana não pode continuar. Quem passa pelo trânsito de Cuiabá não suporta mais isso: perda de tempo, carros estragados e comércios falindo. Defenderei um contrato emergencial para que essa obra termine o quanto antes”, acrescentou.
Diego, ainda, contrariou a possibilidade de o Governo do Estado licitar outra empresa para tocar a obra. Conforme o deputado, a medida seria morosa e prolongaria os prejuízos à cidade.
“Teria que ter outra licitação? Para mim, não. Defendo que seja feito o contrato emergencial para dar um transporte de qualidade à nossa cidade e liberar o fluxo nessa tão importante avenida [do CPA] da capital”, completou.
O Consórcio BRT
O consórcio BRT era um grupo que venceu a licitação para tocar a obra do modal em Cuiabá, sendo formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia.
Com extensão de 31 km, ligando os municípios de Cuiabá e Várzea Grande através de importantes vias, o BRT beneficiaria cerca de 250 mil usuários do transporte público.
Para a implantação do modal, o Governo de Mato Grosso investiu mais de R$468 milhões. Como uma nova empresa deve assumir a obra, ainda não há informações se o orçamento será alterado.
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