LÁZARO THOR e ALLAN PEREIRA
Da Redação
O presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), adotou um tom enigmático ao comentar sobre a disputa à prefeitura de Cuiabá no próximo ano. Mesmo assim, Chico não deixou de mandar recados para o seu principal adversário dentro do próprio PL, o deputado federal Abílio Júnior (PL), candidato derrotado no segundo turno das últimas eleições municipais da capital.
Durante a inauguração da reforma do Mercado do Porto, Chico comentou sobre os últimos episódios da "novela" de sua pré-candidatura.
O presidente estadual do PL, Ananias Martins de Souza Filho, deu a entender que a preferência seria por Abílio. "Não estamos afetos a fazer aventuras e isso está tranquilo. O Chico é respeitado, vai ser respeitado e no momento certinho nós vamos fazer a união do PL Cuiabá", afirmou Ananias
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"Nem eu nem ele somos dono do partido, quem manda nos partidos são os filiados, portanto ele ter a opção dele pelo Abílio é direito dele, assim como eu tenho diversos dentro do partido que tem a opção por mim, vamos deixar os dias passarem, vamos deixar as águas correrem e lá na frente a gente volta a falar", respondeu Chico 2000 ao mandatário estadual do PL.
Recado a Abílio
Também faltaram comentários sobre Abílio Júnior. Para Chico, o deputado federal tem direito de realizar as próprias escolhas, inclusive se lançando como candidato, mas ele precisaria avaliar o quanto estas decisões estão agradando ou não.
"Nós fivemos de posições, de escolhas, as posições de Abílio é uma escolha dele, ele só precisa saber se elas estão agradando mais ou desagradando mais e a partir daí se ele entender que deva mudar a escolha é dele", comentou.
O presidente da Câmara de Cuiabá também falou sobre os últimos problemas e conflitos pessoais que Abílio teve no Congresso Nacional, inclusive com a possibilidade de perder o mandato. A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) pediu a cassação do parlamentar no Comitê de Ética da Câmara dos Deputados.
"Na minha opinião, as ocorrências que tem existido no Congresso Nacional são ações extremamente negativas, negativas para a cidade, para o estado, para ele, para a classe política mato-grossense, para todos", concluiu.
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