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JUSTIÇA Sexta-feira, 23 de Fevereiro de 2024, 10:18 - A | A

23 de Fevereiro de 2024, 10h:18 - A | A

JUSTIÇA / OPERAÇÃO SOROKIN

Técnica alvo do Gaeco administrava empresa que fraudava cadastro rural

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação



O principal alvo da Operação Sorokin, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) nesta sexta-feira (23), é a técnica ambiental Luana Ribeiro Gasparotto, que foi alvo anterior de outras operações policiais. Gasparotto teria fraudado assinaturas de diversas autoridades para celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) falso na área ambiental.

As assinaturas fraudadas incluem as rubricas da secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, de um promotor de Justiça da área ambiental e do superindente do superintendente do Ibama.

Luana Gasparotto é ligada à Proflora Engenharia e Consultoria Ambiental, empresa investigada na Operação Polygonum por fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CAR) de diversas fazendas em Mato Grosso. As investigações apontavam para um esquema envolvendo o ex-superintendente da Sema João Dias e para o ex-secretário da pasta André Luis Torres Baby.

Leia mais:

Gaeco faz operação contra técnica ambiental que fraudou assinaturas de autoridades

Segundo o Gaeco, a Operação Sorokin investiga empreendimento criminoso que supostamente teria se especializado em fraudes para garantir que seus integrantes auferissem vantagens indevidas mediante crimes de falsidade ideológica e de lavagem de dinheiro.

A investigação começou a partir de procedimentos realizados em outra operação, a Poygonum. Na ocasião, foi constatado que a responsável técnica de um dos empreendimentos forjou assinatura eletrônica de um promotor de Justiça que atua na área ambiental no MPMT, da Superintendente do Ibama e da Sema para montar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), contendo, inclusive, símbolos oficiais do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.

Segundo o Gaeco, o acordo falso, que previa o pagamento de indenizações, reposição e multas ambientais, no valor de R$ 6,2 milhões, foi apresentado à proprietária do empreendimento, que acabou efetivando o pagamento de tais valores na conta de denunciados.

Foi apurado que os integrantes da organização criminosa, em uma atuação colaborativa, teriam contribuído para a execução de diversas fraudes no Cadastro Ambiental Rural (CARs) de propriedades, em relatórios de tipologia e em Autorizações de Desmates (ADs). Os valores obtidos pela organização, segundo o Gaeco, foram integrados a diversos bens móveis e imóveis, no intuito de dissimular sua origem e movimentação, decorrentes dos crimes praticados.

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