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JUSTIÇA Sábado, 18 de Janeiro de 2025, 15:00 - A | A

18 de Janeiro de 2025, 15h:00 - A | A

JUSTIÇA / ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA

Quadrilha acusada de "golpes da OLX" é condenada; veja penas

Líder da organização comandava as ações de dentro do presídio e envolvia colegas de cela no crime

ANGELA JORDÃO
DA REDAÇÃO



 A Justiça de Mato Grosso condenou a prisão quatro pessoas envolvidas em uma organização criminosa que praticava o chamado "golpe da OLX", entre elas o líder do grupo, Lori Gasparini, cuja pena chega a sete anos e quatro meses de prisão. Os demais foram condenados a penas que variam de quatro a cinco anos de prisão. As investigações apontaram que, num período de apenas três meses, entre dezembro de 2018 e fevereiro de 2019, a organização criminosa movimentou R$ 390 mil. Com a quadrilha foram apreendidas duas caminhonetes, uma BMW e um motorhome.

A decisão, do juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aponta que o integrantes da organização utilizava e desvirtuava plataformas lícitas (OLX) e honestas de compra e venda entre particulares, enganava simultaneamente compradores e vendedores e estendia suas ações a vários estados do Brasil.

O “Golpe da OLX” consiste em anunciar produtos na plataforma online de vendas, receber o dinheiro do negócio, mas não fornecer o bem ou serviço, ou comercializar itens roubados por preços abaixo do mercado.

Leia mais:

Estado alerta para motoristas não caírem no 'golpe do IPVA'

O líder da organização, Lori Gasparini, comandava as ações de dentro prisão, onde já estava por ter praticado outros crimes. Em 2011, ele já foi alvo da operação “Mahyah”, deflagrada Polícia Federal contra o tráfico internacional de drogas. A acusação aponta que Lori se valia da participação de companheiros de cela para aplicação dos golpes, "desafiando e desrespeitando as regras do sistema carcerário e colocando a segurança pública em risco.

Também foram condenados Luany Mirelly Ribas Moura a quatro anos e seis meses de reclusão, com regime inicial semiaberto e Valdenir Bueno e Geldeir de Negro Cintra a cinco anos e um mês de reclusão, com regime inicial fechado.

Já os bens aprendidos com os condenados, foi determinado que deverão ir a leilão e os valores convertidos para a União. Também foi determinada a perda de uma imóvel, que também deverá ir a leilão. Já as armas de fogo e munições apreendidas serão encaminhamentas ao Comando do Exército

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