ARIELLY BARTH
DA REDAÇÃO
Uma mulher entrou com um pedido para a liberação de um veículo bloqueado pelo poder público devido a uma conexão com Paulo Witer, conhecido como "WT", um dos principais investigados na operação “Apito Final”. Acelina Matildes de Almeida, a embargante, alega que comprou o carro diretamente de uma revenda e que, portanto, o bloqueio é indevido.
O veículo em questão, um Honda Civic 2016, foi sequestrado pela Justiça porque Paulo Witer é réu em outro processo relacionado a sua suposta ligação com o “Comando Vermelho”. Acelina destaca que, no momento da compra, não havia mais qualquer ligação entre o antigo proprietário e o carro.
“Cabe ressaltar que no momento da compra não havia qualquer restrição ao veículo, o que oportunizou a Embargante realizar a transferência do mesmo junto ao seu nome no DETRAN/MT, e o banco lançar o registro do financiamento. Desta forma, a medida aplicada e totalmente injusta, devendo o ato ser levantado, pois o bem não pertence ao Sr. PAULO WITER, é sim a Embargante que o adquiriu de forma onerosa e de boa- fé”.
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Acelina afirma que adquiriu o carro por R$ 86.400,00, sendo R$ 30.400,00 pagos de entrada e o restante financiado por uma instituição bancária e adquirido por intermédio de uma revendedora.
O juiz João Filho de Almeida Portela, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu intimar Acelina a corrigir erros na petição inicial para que o processo possa prosseguir adequadamente. A decisão foi publicada nesta sexta-feira (13).
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