Da Redação
O Ministério Público de Goiás, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, deflagrou, esta manhã, a operação Penalidade Máxima II, com objetivo da apurar a atuação de uma organização criminosa com atuação especializada na manipulação de resultados esportivos de jogos de futebol profissional.
Segundo o MP, há suspeitas de que o grupo criminoso tenha atuado em pelo menos 5 jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022, bem como em cinco partidas de campeonatos estaduais, entre eles, os campeonatos Goiano, Gaúcho, Mato-Grossense e Paulista, todos deste ano.
Estão sendo cumpridos 3 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão em 16 municípios de 6 estados, sendo em Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
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A operação Penalidade Máxima, deflagrada em fevereiro a qual resultou no oferecimento de denúncia, já recebida pelo Poder Judiciário, com imputação dos crimes de integrar organização criminosa e corrupção em âmbito desportivo. Segundo o MP, derrota no primeiro tempo, número de escanteios e de cartões rendiam até R$ 100 mil para jogador participante do esquema
“Conforme já apurado, o grupo criminoso atuou mediante cooptação de jogadores profissionais de futebol, com oferta de valores entre R$ 50 mil a R$ 100 mil aos atletas para que eles cometessem eventos determinados nos jogos”, informou a assessoria do Ministério Público.
A investigação indica que as manipulações eram diversas e visavam, por exemplo, assegurar a punição a determinado jogador por cartão amarelo, cartão vermelho, cometimento de penalidade máxima, além de assegurar número de escanteios durante a partida e, até mesmo, o placar de derrota de determinado time no intervalo do jogo.
“Há indícios de que as condutas previamente solicitadas aos jogadores visam possibilitar que os investigados consigam grandes lucros em apostas realizadas em sites de casas esportivas, utilizando, ainda, contas cadastradas em nome de terceiros para aumentar os lucros”, concluiu.
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