Marcelo Camargo/Agência Brasil

MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes deu liberdade a 35 moradores de Mato Grosso supostamente envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro em Brasília. Na avaliação do ministro, não há provas de participação direta deles no quebra-quebra promovido nas sedes dos três Poderes.

Outras 65 pessoas, sendo 45 homens e 20 mulheres, tiveram a prisão em flagrante convertida para prisão preventiva, sem prazo para que sejam colocados em liberdade. Nesses casos, Moraes apontou indícios de destruição do patrimônio público.

As prisões em flagrante foram feitas entre 8 e 9 de janeiro nos prédios do STF, do Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e também no acampamento instalado em frente ao Quartel-General do Exército Brasileiro. Os defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendiam uma internveção militar contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em outubro de 2022.

Entre os liberados mais recentes está Vanderson Nunes Alves. Para casos como o de Vanderson, Alexandre de Moraes decretou as chamadas "medidas cautelares": uso de tornozeleira eletrônica, proibição de uso de redes sociais, comparecimento semanal à Justiça na cidade de origem, proibição de sair do país, proibição de contato com outros investigados, entre outras.

A última lista de presos e liberados foi atualizada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal na noite de segunda-feira (23). Os homens estão presos no Centro de Detenção Provisória II da Penitenciária da Papuda, e as mulheres estão na Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colméia.

Veja os nomes:

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