MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Adão Joasir Fontoura e Dayane Pereira Pimenta, acusados pelo assassinato do empresário Wagner Florêncio Castilho, passam por julgamento no Tribunal do Júri nesta quinta-feira (4). Wagner era colaborador premiado do Ministério Público Estadual (MPE) na Operação Crédito Podre e há suspeita de queima de arquivo.
Os dois acusados são casados. Adão teria sido o responsável por atirar em Wagner enquanto ele estava em um carro no Jardim das Américas. Dayane teria colaborado para identificar e monitorar a vítima, além de ter passado de carro ao lado do veículo de Wagner logo depois da execução.
O delator foi assassinado em fevereiro de 2017 depois de passar por um quiosque de sua propriedade no Shopping Três Américas. Segundo as invstigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Wagner era alvo de ameaças e extorsões na época.
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Na Crédito Podre, o emprsário havia denunciado um esquema envolvendo empresários, contadores, comerciantes e corretores que fraudavam notas fiscais para evitar o pagamento de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre grãos. Os desvios teriam causado prejuízo de mais de R$ 140 milhões aos cofres públicos.
O julgamento de Adão e Dayane foi determinado pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá.
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