A juíza eleitoral da 51ª Zona Eleitoral de Mato Grosso, Rita Soraya Tolentino de Barros, acolheu requerimento do Ministério Público para que a Polícia Judiciária Civil investigue o empresário Alan Malouf pelo crime de denunciação caluniosa
A decisão publicada na tarde desta terça-feira (12), também homologou a promoção de arquivamento do 10º inquérito decorrente do acordo de colaboração premiada firmado pelo empresário com o Ministério Público Federal e quem foram todos arquivados.
De acordo com o MPMT, “o colaborador não apresentou provas ou indícios da veracidade do fato, bem como não comprovou o recebimento dos valores” pelo então candidato ao Governo do Estado, José Pedro Taques.
O inquérito investigava suposto recebimento de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) pago pelo empresário Piero Vicenzo, representante do setor sucroalcooleiro. O valor teria sido negociado pelo empresário Alan Malouf, alegando que o valor seria para quitar contas de campanha do então governador.
Leia mais:
PGR tenta anular delação e Alan Malouf pode cumprir penas maiores e em regime fechado
O ex-governador Pedro Taques avalia que o requerimento do Ministério Público para que a PJC investigue Alan Malouf por denunciação caluniosa é fundamental para o restabelecimento da verdade e para haja justiça.
“Por sete anos minha imagem ficou vinculada às farsas anunciadas por esse que agora deverá ser investigado pela Polícia Judiciária Civil pelo crime de denunciação caluniosa, fato é que suas afirmações no acordo de Colaboração Premiada não foram acompanhadas de provas, servindo tão somente para prejudicar minha honra e a de diversos empresários, empresas e pessoas públicas que foram vítimas dessa irresponsável delação”, avalia Pedro Taques.
Quer receber notícias no seu celular? Participe do nosso grupo do WhatsApp clicando aqui .
Tem alguma denúncia para ser feita? Salve o número e entre em contato com o canal de denúncias do Midiajur pelo WhatsApp: (65) 993414107. A reportagem garante o sigilo da fonte.