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POLÍTICA Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2025, 11:14 - A | A

30 de Janeiro de 2025, 11h:14 - A | A

POLÍTICA / PREJUÍZO À POPULAÇÃO

Presidente da Câmara cobra revisão do contrato do estacionamento rotativo em Cuiabá

Paula Calil afirma que CS Mobi não está fazendo a contrapartida ao município

DA REDAÇÃO



A presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, vereadora Paula Calil (PL), afirmou ser favorável à uma revisão do contrato da Prefeitura com a CS Mobi, empresa que administra o estacionamento rotativo na capital.

Paula argumenta que a empresa não tem cumprido o acordo que prevê investimentos no Centro Histórico e a reforma do Mercado Miguel Sutil, o antigo Mercado Municipal – que estava paralisada e agora foi retomada. Diante disso, a parlamentar defende a suspensão das operações do consórcio no município.

“A empresa está cobrando tanto da Prefeitura quanto dos usuários pelo estacionamento rotativo, mas cadê a contrapartida? Muito pouco foi feito, aquém do que a população esperava. Ao invés de ajudar, está prejudicando a população e medidas precisam ser tomadas. Acredito que o prefeito Abílio está seguindo um caminho consciente nesse sentido”, pontuou a vereadora.

Recentemente, o prefeito da capital, Abílio Brunini (PL), revelou publicamente a suspensão dos repasses mensais de R$ 650 mil à empresa, uma vez que o Executivo está impedido de suspender o contrato sob pena de multa de R$ 135 milhões.

“Eram R$ 650 mil e este ano queriam aumentar ainda mais o montante a ser pago. Então, é necessário que isso venha para a Câmara, para que possamos analisar e discutir, conforme já proposto pelo vereador Ranalli. Enquanto parlamentar, sou a favor dessa medida”, frisou Paula.

Leia mais:

Vereador propõe CPI para investigar estacionamento rotativo em Cuiabá

Nesta quarta-feira (29), o vereador Rafael Ranalli (PL) protocolou um pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o contrato com a CS Mobi.

Para que a CPI seja instaurada, são necessárias nove assinaturas de vereadores. Caso esse número seja alcançado, a comissão será oficialmente aberta e iniciará as investigações, que podem durar até 90 dias.

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