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JUSTIÇA Quarta-feira, 24 de Julho de 2024, 17:10 - A | A

24 de Julho de 2024, 17h:10 - A | A

JUSTIÇA / OPERAÇÃO RAGNATELA

Juiz pede manifestação do MP sobre vereador, DJ, “blogueira” e outros sobre esquema com CV

Suspeitos foram alvos de mandados de busca e apreensão, mas não encontram-se entre denunciados

CECÍLIA NOBRE
Da Redação



O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, cobrou uma manifestação por parte do Ministério Público Estadual (MPE) quanto a suposta participação do vereador Paulo Henrique de Figueiredo (MDB), do DJ Everton Detona e da blogueira Stheffany Xavier de Melo no esquema de lavagem de dinheiro para a organização criminosa Comando Vermelho, por meio de shows em casas noturnas de Cuiabá. A decisão é de terça-feira (23).

Na decisão, o magistrado apontou que os investigados: Antidia Tatiane Moura Ribeiro, Danilo Lima de Oliveira, Everton Marcelino Muniz, conhecido como “DJ Everton Detona”, Renan Diego dos Santos Josetti, a “blogueira” Stheffany Xavier de Melo Silva, Vinicius Pereira da Silva, Ana Cristina Brauna Freitas, Matheus Araujo Barbosa e Rafael Piaia Pael, são suspeitos de integrar o “Grupo G12 Eventos”, responsável pela promoção dos shows organizados pelo CV.

“Determino a intimação do órgão ministerial para que se manifeste, de forma fundamentada, sobre eventual arquivamento ou instauração de inquérito complementar, viabilizando a análise acerca da possível aplicação do art. 28-A do Código de Processo Penal”, disse o juiz.

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Já o vereador Paulo Henrique é acusado de supostamente utilizar não só sua influência política na elaboração de alvarás e licenças de eventos para a organização criminosa, como também teria recebido dinheiro e realizado transações bancárias com faccionados, por meio de “laranjas”. Outra acusação contra o parlamentar é a ocultação de bens, visto que o mesmo não possui bens em seu nome. 

“Deverá o Ministério Público manifestar-se quanto ao investigado Paulo Henrique de Figueiredo Masson , indicando, de forma igualmente fundamentada, qual a medida adequada”, concluiu. 

14 viraram réus

Ainda nesta terça-feira (23), conforme publicado pelo Mídiajur, Bezerra manteve a prisão do suposto líder do CV, Joadir Alves Gonçalves, vulgo “Jogador” ou “Véio”, Joanilson de Lima Oliveira, vulgo “Japão”, João Lennon Arruda de Souza, Willian Aparecido da Costa Pereira, vulgo “Gordão” (proprietário do Dallas Bar) e o ex-assessor parlamentar Elzyo Jardel Xavier Pires, conhecido como Jardel Pires. 

De acordo com as investigações, Joadir contava com o auxílio de Joanilson, que era o atuante “operacional” e seu suposto “afilhado”. Assim como João Lennon, que era o “testa de ferro” que fazia o recolhimento dos valores provenientes das atividades ilícitas, bem como realizava o cadastro de novos integrantes e traficantes da facção.

Joanilson também realizava transações financeiras corriqueiras, em nome do CV, com a Pessoa Jurídica (PJ) WA da Costa Pereira, que pertencia a Willian, no intuito de movimentar o capital ilícito. “Gordão” teria se tornado o dono do estabelecimento Dallas Bar, em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, que foram pagos em duas parcelas de R$ 200 mil e R$ 600 mil, depositados em contas bancárias.

Conforme consta nos autos, o dinheiro de Joadir também era destinado aos eventos realizados em conjunto com o “Grupo G12”, do qual também fazia parte Jardel Pires, em conjunto com o ex-chefe do cerimonial da Câmara Municipal de Vereadores de Cuiabá, Rodrigo Legal. Segundo as investigações, eles praticavam a corrupção de agentes públicos para obterem autorizações necessárias para a execução de eventos, uma vez que trabalhavam na câmara. 

 

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