LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO
O juiz da Vara de Execução Penal, Geraldo Fidelis, afirmou que a partir da próxima semana o ex-deputado federal Pedro Henry passará a utilizar uma tornozeleira eletrônica.
O instrumento irá monitorar todos os passos de Henry, que cumpre pena em Cuiabá no regime semiaberto e sai para trabalhar fora da unidade prisional, das seis horas da manhã até as 19 horas.
De acordo com a Corregedoria do Tribunal de Justiça, enquanto o Supremo Tribunal Federal não decide sobre a permanência ou não do ex-deputado em Mato Grosso, o uso da tornozeleira permitirá um maior controle do apenado quando estiver fora dos muros da unidade prisional.
Atualmente, Henry está na Unidade II da Penitenciária Central, mas conhecida como Polinter. Ele foi encaminhado para o local desde dezembro do ano passado, quando foi decretada a prisão dele para cumprimento da pena.
Permanência em Mato Grosso
Na semana passada, Geraldo Fidelis encaminhou ao Supremo um despacho onde informou sobre a impossibilidade de manter Henry no Estado, em decorrência da falta de unidade prisional adequada ao cumprimento do regime semiaberto.
No documento, Fidelis ressalta a falta de estrutura e diz que para atender a Lei de Execução Penal, foi permitido ao ex-deputado que trabalhasse fora do estabelecimento prisional.
O ministro presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, é quem vai decidir se o ex-deputado federal Pedro Henry vai continuar ou não a cumprir pena em Cuiabá.
Henry foi condenado a pena de 7 anos e dois meses de prisão, no regime inicial de cumprimento no semiaberto, pelo envolvimento no esquema que ficou conhecido como “Escândalo do Mensalão
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