MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO
Na decisão que decretou a prisão preventiva do ex-policial militar Almir Monteiro dos Reis, de 49 anos, a juíza da 6ª Vara Criminal de Cuiabá, Suzana Guimarães Ribeiro, rejeitou um pedido da defesa em que era alegado que o criminoso tem esquizofrenia. Por ser ex-militar, Almir deve ser encaminhado para a Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães (a 66km de Cuiabá).
A defesa pedia que o ex-policial fosse internado para tratamento de esquizofrenia e não preso. Almir foi detido em flagrante pelo assassinato da advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, cometido no domingo (13). Segundo a Polícia Civil, o ex-policial teria matado a mulher em sua casa e depois levado o corpo no Jeep Renegade dela e a abandonado no Parque das Águas.
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A juíza citou na decisão o atestado médico de que Almir está apto mentalmente
A juíza da 6° Vara Criminal de Cuiabá indeferiu o pedido da defesa de Almir que solicitou “liberdade provisória com a internação provisória para tratamento da esquizofrenia”.
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Atestado de 30 de junho mostra que Almir Monteiro dos Reis está apto mentalmente
A decisão se deu com base em um atestado médico datado de 30 de junho de 2023, que declara “a aptidão física e mental para realização de atividades laborais” do assassino confesso de Cristiane.
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A defesa do ex-policial pedia que ele fosse internado ao invés de preso
Almir é ex-policial e foi expulso dos quadros da Polícia Militar por roubo e formação de quadrilha. Ele chegou a ser preso em junho deste ano, devido a um mandado de prisão por roubo, cometido em 2021. No entanto, foi solto posteriormente.
Informações iniciais da Polícia Civil indicam que o ex-PM matou Cristiane em sua residência, em Cuiabá, na madrugada de domingo e depois levou o corpo no carro no próprio carro da vítima até o Parque das Águas. Há indícios de que houve violência sexual e que Cristiane foi morta a pancadas. Testemunhas relatam que o corpo estava todo roxo.
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