MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
Além do ex-secretário de Saúde Célio Rodrigues da Silva, a Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (19), na Operação Cartão-Postal, os advogados Hugo Florêncio de Castilho e Jefferson Geraldo Teixeira, os empresários João Bosco da Silva e Roberta Arend Rodrigues Lopes e ainda a servidora pública Elisângela Bruna da Silva.
O grupo é suspeito de um esquema envolvendo contratos do Instituto de Gestão de Políticas Públicas (IGPP) com a Prefeitura de Sinop dos quais teriam sido desviados R$ 87,4 milhões, segundo a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).
As seis pessoas foram presas preventivamente por decisão do juiz João Bosco Soares da Silva, do Núcleo de Inquérito Policiais (NIPO) do Tribunal de Justiça. As informações foram dadas em primeira mão pelo site Folhamax e confirmadas pelo Midiajur.
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Além disso, a Deccor cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços de Hugo Florêncio de Castilho, Jefferson Geraldo Teixeira, Célio Rodrigues da Silva, Fabíula Martins Lourenço, Roberta Arend Rodrigues Lopes, Elisângela Bruna da Silva, Helena Maria Santos Barbosa, Deise Juliani, Ângela Maria Pitondo de Oliveira, Daniela Cristina de Oliveira Galhardo Barbosa, Ivan Schneider, Bruno Borges, Adriana Teixeira Martins, Euller Gustavo Pompeu de Barros Gonçalves Preza, Guilherme Soares Meira, Jean Carlos Soares da Silva, Dayann Silva do Nascimento e João Bosco da Silva.
Na decisão, o magistrado ainda aplicou medidas cautelares ao procurador-geral do Município, Ivan Schneider. Ele deverá comparecer periodicamente à Justiça, está proibido de acessar a Secretaria Municipal de Saúde e o IGPP, e de se ausentar de Sinop, e ainda teve suspensão parcial do exercício da função pública
As buscas tmabém foram aos endereços das empresas IGPP; Castilho e Caldas Advogados Associados; Cuyabana Cervejaria Artesanal; Instituto de Gestão e Saúde – Allus; Vida e Sorriso Clínica Médica e Odontológica (MedicPlus); HC Gestão em Informática; Mais Saúde Serviços Médicos e Hospitalares; Acácia Construtora e Incorporadora; Sappo Company Comercio Ltda; Pronto Mais Serviços Médicos e Hospitalares; DDigital Comércio e Serviços de Informática; e S8 Service.
Além disso, o magistrado autorizou a obtenção dos sinais de Estação Rádio-Base (ERB) dos telefones de seis envolvidos, os mesmos que foram presos preventivamente: Hugo, Jefferson, Célio, Roberta, Elisângela e João Bosco.
Elisângela Bruna da Silva e a secretária municipal de Saúde, Daniela Cristina de Oliveira Galhardo Barbosa, ambas servidoras públicas, foram afastadas de suas funções da Secretaria Municipal de Saúde de Sinop pela decisão.
Pelo possível envolvimento no esquema, o juiz João Bosco Soares da Silva suspendeu as atividades das empresas IGPP Allus Gestão Integrada de Saúde, Hipermed Serviços Médicos e Hospitalares, Cuyabana Ceverjaria Artesanal Ltda, Vida e Sorriso Clínica Médica e Odontológica Ltda, e também da HC Gestão em Informática Ltda.
Na decisão, o magistrado ainda aplicou medidas cautelares ao procurador-geral do Município, Ivan Schneider. Ele deverá comparecer periodicamente à Justiça, está proibido de acessar a Secretaria Municipal de Saúde e o IGPP, e de se ausentar de Sinop, e ainda teve suspensão parcial do exercício da função pública. Schneider não pode dar pareceres, despachos, portarias e outros atos relacionados à pasta da saúde.
Para a servidora Fabíula Martins Lourenço, o juiz a obrigou a comparecerimento períodico à Justiça, proibição de acessar a secretaria e o IGPP, de deixar a cidade de Sinop e ainda vai usar tornozeleira eletrônica.
Ângela Maria Pitondo de Oliveira, Deise Juliani, Helena Maria Santos Barbosa, Bruno Borges, Adriana Teixeira Martins, Euller Gustavo Pompeu de Barros Gonçalves Preza, Guilherme Soares Meira, Jean Carlos Soares da Silva, Dayann Silva do Nascimento, Daniela Cristina de Oliveira Galhardo Barbosa e Vivianne Cristine Caldas Castilho ficaram obrigados ao seguinte: comparecimento periódico em juízo, proibição de acesso à secretaria e ao IGPP, proibição de contato com os demais investigados e proibição de deixar Sinop sem autorização judicial.
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