Assessoria

ALLAN PEREIRA
Da Redação

A Justiça Eleitoral em Mato Grosso manteve a candidatura de Neri Geller (PP) ao Senado, nesta quinta-feira (25), após a Procuradoria Regional Eleitoral entrar com uma ação para impedir que o parlamentar fosse candidato.

A decisão foi proferida pela juíza Clara da Mota Santos Pimenta Alves, nesta quinta-feira (25), ao atender parcialmente a ação de notícia de inegebilidade do procurador Regional Eleitoral Erich Masson.

Na decisão, a magistrada negou o pedido de barrar a candidatura de Neri, mas atendeu a solicitação de impedir que o candidato tenha acesso ao fundo eleitoral.

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Neri teve o mandato parlamentar cassado e tornado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral, na noite desta terça-feira (24), por arrecadação e gastos ilícitos de recursos (fonte vedada) e abuso do poder econômico.

Com a decisão da primeira instância da Justiça Eleitoral mato-grossense, Neri seguir em campanha, inclusive na propaganda eleitoral.

Ao rejeitar o pedido, a juíza Clara da Mota destacou que o prosseguimento da campanha de Neri, incluindo a participação na propaganda eleitoral, é assegurado pela legislação.

Contudo, a magistrada eleitoral negou o acesso do parlamentar ao fundo eleitoral e disse que a campanha de Neri está por sua conta e risco.

“O candidato pode seguir na sua atividade política e de campanha, conforme permitido pela legislação, inclusive fazendo uso de recursos próprios e privados, sem, no entanto, valer-se de valores públicos para prosseguir com candidatura considerada, de partida, como inviável pelo TSE", diz.

A magistrada também rejeitou o pedido da PRE de bloquear os recursos já repassados ao candidato, uma vez que tal pedido é descabido nesta fase de análise de registro e apreciação em caráter liminar de eventual inelegibilidade.

Em coletiva realizada na tarde desta quarta (25), dia seguinte a da cassação, Neri "assassinato político não vai acontecer dessa forma" e garantiu que não vai recuar da disputa ao Senado.

(Com assessoria)

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