DO MIDIANEWS
O juiz federal Jeferson Schneider, da 5ª Vara em Mato Grosso, negou, nesta segunda-feira (02) um pedido de revogação de prisão feito pelos advogados de defesa do ex-secretário de Estado Eder Moraes.
Na última quinta-feira (30), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, revogou sua própria decisão e mandou soltar Eder. Mas, como havia, também, um mandado de prisão de Schneider, o ex-secretário teve que se apresentar novamente à Polícia Federal.
A defesa de Eder, feita pelos advogados Paulo e Fábio Lessa, e José Eduardo Alckimin, "estranhou" a decisão do juiz federal, alegando que o motivo da prisão era o mesmo - que o ex-secretário foi preso para não atrapalhar as investigações. E que o ministro do STF disse, ao revogar seu mandado, que as buscas e apreensões já haviam sido feitas, e que Eder poderia ser solto, porque não atrapalharia mais no andamento da Ararath.
Ao negar a soltura de Eder, Schneider alegou que, por mais que as medidas coercitivas fossem semelhantes, os motivos dois dois mandados de prisão são diferentes.
Agora, os advogados do ex-secretário aguardam uma nova decisão de Dias Toffoli, em relação à decisão de Schneider. A tese de defesa é que a decisão do STF se sobreporia à da Justiça Federal. Além disso, eles devem tentar um habeas corpus junto ao Tribunal Regional Federal (TRF).
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