LETICIA AVALOS
Da Redação
Para a deputada estadual Janaína Riva (MDB), o cenário das candidaturas estaduais para as eleições de 2026 vai depender muito mais dos arranjos em nível nacional do que regional. Segundo ela, os postulantes estão “esperando” para ver qual lado cada partido vai escolher na disputa pela Presidência da República e, assim, decidir se permanecem nas siglas ou não.
“Ninguém vai fazer nada em 2025. Está todo mundo esperando qual será o alinhamento do Governo Federal, isso é importante para muitos deputados [...]. Tem os que não querem estar alinhados com partidos que terão coligação com a esquerda, outros que têm resistência à direita. [...] Então, a gente vai ter que esperar para ver o que vai acontecer com cada um dos partidos, e aí eu acredito que essas mudanças nas cadeiras vão acontecer naturalmente”, comentou, nesta terça-feira (7).
O MDB de Mato Grosso tem tentado trazer para a sigla os deputados estaduais Max Russi (PSB) e Eduardo Botelho (UB), além do senador Jayme Campos (UB). Segundo a deputada, conversas estão sendo realizadas, mas nada está definido.
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A opinião de Janaína é de que os colegas não estão descontentes com os seus partidos, como se tem especulado, mas buscam chances maiores de serem eleitos no próximo pleito. “As regras eleitorais mudaram. Hoje, para você fazer uma chapa é muito difícil, então o que existe não é ninguém descontente com o seu partido, mas é o interesse de aglutinar para tentar fazer o maior número de eleitos”, afirmou.
Presidência do partido
Nos bastidores do MDB de Mato Grosso, discute-se a substituição do ex-deputado Carlos Bezerra (MDB), que preside o diretório estadual do partido há mais de 30 anos, pelo deputado federal Juarez Costa (MDB). Conforme a deputada, o assunto não se trata de um conflito interno. No entanto, ela também opinou que a mudança será precipitada se acontecer antes do fim de 2025.
“A questão da presidência não é um dilema. Se o Juarez quiser assumir, eu tenho certeza que o Bezerra se afasta. Agora, honestamente, eu não vejo por que fazer isso agora. Ano que vem vai ter eleição partidária, depois terão eleições estaduais, então será o período mais propício para fazer qualquer tipo de mudança”, disse.
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