DA REDAÇÃO
Por meio de nota, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso afirmou estar colaborando com a Polícia Federal e demais autoridades na operação que apura esquema de venda de sentenças no Judiciário Estadual. Nesta manhã, os gabinetes dos desembargadores afastados Sebastião Moraes Filho e João Ferreira Filho foram alvos de mandados de busca e apreensão por parte do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Judiciário Estadual afirmou que está tomando todas as medidas determinadas pela Suprema Corte e que detém total interesse em esclarecer os fatos investigados. "O Poder Judiciário enfatiza que cumpre integralmente as determinações do Supremo Tribunal Federal e adota as medidas cabíveis para assegurar o esclarecimento dos fatos", diz a nota, destacando que as atividades do poder não foram afetadas.
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OPERAÇÃO SISAMNES
A operação foi determinada pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF). São cumpridos um mandado de prisão preventiva - contra o empresário Andreson de Oliveira Gonçalves - e 23 de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal.
Medidas cautelares, como instalação de monitoramento eletrônico, afastamento das funções públicas de servidores e membros do Poder Judiciário, sequestro, arresto e indisponibilidade de bens e valores dos investigados, também são cumpridas pelos agentes da PF.
O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.
Veja a íntegra da nota:
Nota à Imprensa
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) informa que tomou ciência da deflagração da Operação Sisamnes, conduzida pela Polícia Federal nesta terça-feira (26/11).
O TJMT reafirma seu compromisso com a transparência, a legalidade e a colaboração com as autoridades competentes, colocando-se à disposição para o fornecimento de informações necessárias ao andamento das investigações.
O Poder Judiciário enfatiza que cumpre integralmente as determinações do Supremo Tribunal Federal e adota as medidas cabíveis para assegurar o esclarecimento dos fatos.
A instituição mantém suas atividades regularmente, reforçando sua missão de servir à sociedade e ao Estado por meio da distribuição da justiça.
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