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POLÍTICA Terça-feira, 19 de Março de 2024, 09:14 - A | A

19 de Março de 2024, 09h:14 - A | A

POLÍTICA / SEGURANÇA PÚBLICA

Secretaria cria procedimento para apreender e investigar celulares em presídios

ALLAN PEREIRA
Da Redação



A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) regulamentou a forma como se deve fazer a apreensão de aparelhos celulares e seus acessórios nas unidades penintenciárias de Mato Grosso. A portaria foi assinada pelo secretário da pasta, coronel PM César Roveri, em edição do Diário Oficial desta terça-feira (19).

Conforme a portaria nº 69/2024, havia a necessidade de padronizar os procedimentos de apreensão de aparelhos telefônicos, de rádio ou similiares.

A comunicação de presos condenados e provisórios é considerada uma falta grave pela Lei de Execução Penal.

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Segundo a portaria, os objetos passíveis de apreensão são celulares e seus acessórios, como baterias, carregador, roteador, smartwatch (relógios com função de apararelho celular), fone de ouvido, adaptador, cabo, pen-drive e modem.

Quando um preso for detectado com algum desses objetos eletrônicos, o líder de quipe da Polícia Penal deve coordenar e fiscalizar a apreensão.

O líder de equipe deverá tomar algumas providências depois da apreensão, como elaborar um relatório circunstanciado e um auto de apreensão, que deverá contar com informações da cela, data e horário e os presos que estavam com a posse do aparelho.

Em seguida, o servidor deve acondicionar o aparelho em uma embalagem lacrada, que será fornecida pela Polícia Judiciária Civil. O celular deve ser mantido em modo avião quando apreendido.

O preso que for identificado com o objeto eletrônico será alvo de um procedimento disciplinar.

Quando as apreensões ocorrerem nas unidades prisionais da região metropolitana de Cuiabá, a investigação ficará com a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil. Se ocorrer no interior, a apuração dos celulares ficará a cargo das delegacias municipais.

"Após análise dos equipamentos apreendidos, constatada a existência de informações relevantes à administração penitenciária, a Polícia Judiciária Civil elaborará relatório de inteligência que será difundido à Coordenadoria de Inteligência da Secretaria Adjunta de Administração Penitenciaria", concluiu a Sesp o procedimento.

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