GILSON NASSER
Da Redação
Médicos que atuam na área de regulação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em Mato Grosso, contratados pela empresa Vida Goiás, estão com salários atrasados. Segundo informações apuradas pelo Midiajur, o pagamento era para ter sido realizado no último dia 25 de outubro e até o momento não ocorreu.
Em contato com alguns dos colaboradores, antes do vencimento dos salários, a empresa relatou que a Secretaria Estadual de Saúde explicou que o orçamento disponibilizado para o contrato havia acabado. Eles fariam a "renovação", mas os trâmites demorariam entre 8 e 10 dias.
Na última sexta-feira, contudo, a empresa voltou a explicar sobre a situação aos profissionais. Eles alegam que a Secretaria de Saúde ainda não disponibilizou orçamento específico para o contrato em operação.
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Com isso, os diretores da empresa fariam "malabarismos" para pagar os profissionais, já que opera sem fluxo de caixa. Os recursos veem de um contrato de Goiânia, onde parte dos recursos será usada para pagar trabalhadores de Mato Grosso.
Pelo cronograma, trabalhadores que recebem até R$ 4 mil vão receber os salários de forma integral. Já para quem recebe acima disso, será pago algo entre 40% e 50%.
OUTRO LADO
Midiajur entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, que informou que os pagamentos à empresa estão dentro do prazo e que o pagamento aos profissionais é de responsabilidade da prestadora de serviços.
Veja a íntegra da nota:
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) esclarece que os pagamentos para a empresa Vida Goiás estão dentro do prazo estabelecido em contrato, que é de 90 dias. A pasta ainda informa que o repasse relacionado ao mês de agosto já foi liquidado no dia 10 de outubro e que os repasses de setembro e outubro serão feitos à empresa até o final da próxima semana.
A SES enfatiza ainda que os pagamentos dos profissionais é uma responsabilidade contratual da empresa que presta o serviço.
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