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Paccola diz que objetivo principal por trás deste projeto é que não destruam o modelo tradicional de família

ALLAN PEREIRA E MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação

O vereador Kássio Coelho (Republicanos), relator do processo contra o colega parlamentar Marcos Paccola (Republicanos) na Comissão de Ética da Câmara Municipal, entregou o relatório com parecer favorável a cassação do legislador em sessão plenária desta terça-feira (20).

O vereador Juca do Guaraná Filho (MDB) receberá o relatório e encaminhará para Comissão de Constituição, Justiça e Redação.

Paccola é alvo de processo de cassação por ser o autor dos disparos que matou o agente socioeducativo Alexandre Myagawa de Barros, o "Japão", na noite de 1º de julho.

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O vereador, de acordo com a denúncia do Ministério Público, agiu por motivo torpe, recurso que impossibilitou defesa da vítima e na busca de angariar "dividendos políticos".

Segundo Kássio Coelho, o relatório levou em conta a investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), do Ministério Público e do Judiciário.

O relator também não viu necessidade de ouvir as testemunhas do caso. "São as mesmas que já foram ouvidas pelo delegado. Não vai mudar muita coisa; serão as mesmas falas", disse.

Após o parecer, a  CCJ deve emitir outro parecer favorável ou contrário a cassação. Em seguida, o relatório de Kássio Coelho deve ser devolvido para o Plenário da Câmara para decisão final entre os vereadores sobre a cassação ou não de Paccola.

Kássio Coelho se mostrou tranquilo com a emissão do parecer para cassação do vereador.

"O meu relacionamento com ele é muito bom, muito respeitoso, desde o primeiro dia que nos conhecemos. Nós temos que cumprir as normas dessa Casa da Leis. Não sou eu que vai mudar a opinião da sociedade ou dos vereadores. O meu relatório não é para mudar o prossseguimento do percursso do processo", pontua.

Além do processo de cassação, Paccola é réu por homicídio qualificado (motivo fútil e recurso que impossibilitou defesa da vítima) pela Justiça por conta da morte do agente socieducativo "Japão".

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