LETICIA PEREIRA
Da Redação
Ao comentar o apoio do deputado estadual Wilson Santos (PSD) e da senadora Margareth Buzetti (PSD) a um dos candidatos adversários do Partido Social Democrático no pleito pela prefeitura de Cuiabá, o ministro da Agricultura e Pecuária (MAPA), Carlos Fávaro (PSD), disse que medidas serão tomadas para que a filiação partidária seja tratada com mais seriedade, mesmo que o ato não tenha sido visto como infidelidade partidária.
“Na medida que se caracterizar [contravenção] contra o regimento do partido, medidas serão tomadas. [...] Porque convenção é algo muito sério e forte da nossa democracia, não é um ato banal, não é um ato que se desrespeite. Nós precisamos começar a tratar política com o devido respeito. Em todos os municípios aqui em Mato Grosso, vai ser cobrado fidelidade às convenções”, afirmou o ministro.
Para as eleições de 2024, o PSD formou aliança com as federações Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB) e PSOL-REDE e lançou o nome de Rafaela Fávaro (PSD) como vice de Lúdio Cabral (PT). No entanto, Wilson Santos e Margareth Buzetti anunciaram apoio ao pré-candidato Eduardo Botelho (UB).
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“Partido político não é um instrumento de brincadeira, não é para só viabilizar a sua candidatura. Partido político é uma instituição onde você se identifica”, declarou Carlos, que também é presidente estadual do PSD.
O deputado Wilson Santos já começou a sofrer as consequências por escolher o candidato adversário e acabou destituído da presidência do diretório municipal do partido após aparecer na reunião que definiu Marcelo Sandrin como vice de Eduardo Botelho, na última sexta-feira (2).
Em dezembro de 2022, Buzetti saiu do Partido Progressistas e se filiou ao PSD para poder ocupar a vaga de Carlos Fávaro no Senado Federal. O acordo possibilitou que Fávaro assumisse o MAPA. Ainda assim, a senadora mantém fidelidade ao PP, que está aliançado com o União Brasil, de Botelho.
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