LETICIA AVALOS
Da Redação
O deputado estadual, Carlos Avallone (PSDB), declarou que a sua esposa, a vereadora eleita Maria Avalone (PSDB), não fez compromisso com nenhuma das chapas postulantes à Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, antes de ingressar para o grupo de vereadores que se autointitulam independentes nas articulações, o “G-5”.
Segundo informações dos bastidores, Maria havia aceitado participar da chapa 100% feminina encabeçada pela vereadora eleita Paula Calil (PL), inclusive com uma vaga na segunda-secretaria. No entanto, Carlos negou que os acordos tenham tomado esse rumo.
“A Maria Avalone sempre se posicionou contra chapa masculina, feminina, de novo, de velho… Ela sempre tem dito que as coisas tem que ser proporcionais e não há motivo para uma chapa só de mulheres. Então ela nunca esteve em uma chapa exclusivamente feminina”, afirmou nesta quarta-feira (11).
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Depois da adesão de Maria ao G-5, o grupo passou a se autointitular oficialmente como G-6. Os vereadores Dilemário Alencar (UB), Demilson Nogueira (PP), Sargento Joelson (PSB), Daniel Monteiro (Republicanos) e Eduardo Magalhães (Republicanos) são os integrantes originais.
De acordo com Carlos, Maria optou por integrar o G-5 porque percebe o grupo mais independente do que os outros, mais próximo dos seus ideais políticos e mais preparado para apresentar propostas consistentes.
“Ela optou pelo G-5 porque é uma chapa independente e ela tem dito isso: ‘eu sou independente’. O que significa ser independente?: ‘Eu não quero que seja um puxadinho da prefeitura e nem oposição à prefeitura’. A Câmara Municipal tem que ter independência e eu não quero discutir nome, eu quero discutir proposta”, disse ao citar as falas de Maria.
Uma proposta que se faz importante para a vereadora, segundo ele, é a de descentralizar o poder da presidência da Casa, para que os outros integrantes da Mesa Diretora também tenham protagonismo nas decisões. “Na Câmara, só o presidente manda, e ela não concorda com isso”, comentou.
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