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POLÍTICA Domingo, 23 de Junho de 2024, 17:10 - A | A

23 de Junho de 2024, 17h:10 - A | A

POLÍTICA / LIMITES PARA PARLAMENTAR

Após invasão de líder em UTI, Emanuel critica abusos de vereadores em fiscalizações

ALLAN PEREIRA
Da Redação



O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) aproveitou a crise envolvendo o vereador Marcrean Santos (MDB), que acusado de invadir a ala de Unidade de Terapia Intensiva do antigo Pronto Socorro e desrespeitado um médico, e criticou os exageros dos parlamentares nas fiscalizações em unidades de saúde e órgãos públicos. Marcrean também é líder do prefeito na Câmara Municipal.

"Tem que discutir bem essa questão dos limites do parlamentar de poder entrar em um órgão público. A oposição abusou em fazer isso desde o primeiro mandato, inclusive intimidando, assediando, filmando os servidores e fazendo maior papelão e sem compromisso nenhum com a verdade. A maior parte dessas denúncias todas são fake news. Ninguém falava nada, fazia nada, não tinha essa reação. Mas eu acho também que, como gestor e prefeito da capital, isso tem que ser equilibrado e controlado", pontuou.

Marcrean é alvo de pedidos para abertura de um processo na Comissão de Ética, após invadir a UTI da unidade hospitalar para buscar informações sobre o estado de saúde de uma parente na manhã do dia 9 de junho, enquanto um profissional médico fazia o atendimento dos pacientes internados.

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O profissional é o médico intensivista Marcus Vinícius Ramos de Oliveira, que disse que Marcrean agiu com destempero e despreparo, além de proferir ameaças aos gritos como forma de intimidar o médico e conseguir as informações.

Após receber denúncia do médico, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso emitiu nota de repúdio contra Marcrean, afirmou que o vereador colocou a vida dos pacientes em risco e representou contra ele na Câmara. O pedido acabou sendo arquivado, na sessão da última quinta-feira (21), por falta de documentação.

Para a imprensa, Emanuel afirmou que todos os vereadores têm direito de acessar o órgão público para fiscalizar. "Mas marquem um horário, agendem e digam a pauta. Até porque ali é público", disse.

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