MIKHAIL FAVALESSA
Da Redação
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) monitora áreas de risco em Mato Grosso para evitar tragédias como a ocorrida em Capitólio (MG), em 8 de janeiro.
A informação foi dada pela secretária Mauren Lazzaretti.
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"Toda vez que você tem aquele tipo de formação rochosa, tem um risco. Isso é natural. Tem bastante aqui. Então, é natural fazer esse monitoramento. A gente faz e, às vezes, vocês nem sabem que a gente faz. É óbvio que, quando você tem chuva intensa por um longo período, aí as equipes vão por alerta, até para ter uma garantia", afirmou Mauren.
A Sema trabalha em integração com a Agência Nacional de Águas, para avaliar o nível das chuvas que vêm caindo sobre Mato Grosso, e que poderiam aumentar o risco de deslizamentos.
Na segunda-feira (17), chegou a circular, nas redes sociais, uma informação falsa de que parte do paredão do Portão do Inferno, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, na MT-251, teria deslizado.
Houve análise do Corpo de Bombeiros no local, em razão de chamados abertos a partir da "fake news" que circulou.
"Sempre tem um risco, é natural. Mesmo que não tenha ocupação humana isso acontece. Agora, o quanto vai ter de risco, aí a gente ainda não consegue afirmar, você tem que fazer um monitoramento contínuo", disse a secretária de Meio Ambiente.
Cachoeiras em Chapada dos Guimarães e também no Parque Estadual da Serra de Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste de Cuiabá), são alguns dos pontos mais monitorados pela Sema, em razão do constante fluxo de turistas.
Parte dos atrativos em Chapada, porém, está sob responsabilidade do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Governo Federal.
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