Fabiana Mendes
DA REDAÇÃO
Após a Câmara de Cuiabá aprovar o plebiscito sobre a escolha do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e Bus Rapid Transit (BRT), o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo Padeiro, demonstrou insatisfação com a possibilidade da escolha do VLT e defendeu que o BRT é mais barato para o Governo do Estado e também para população que depende do transporte público.
“Eu não sei qual motivo, não consigo entender qual motivo de se querer VLT, sendo que o BRT é mais fácil a integração, o custo de manutenção e de passagem para o usuário é menor. Eu não sei porque as pessoas insistem em querer um modal [ o VLT] pois quem realmente anda, quem realmente usa o transporte, vai pagar mais barato [ com o BRT]”, afirmou Padeiro em conversa com a imprensa em Primavera do Leste nesta sexta-feira (28).
O plebiscito foi articulado pela base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que questiona a decisão do governador Mauro Mendes (DEM). No fim do ano passado, o democrata anunciou que o VLT não será concluído, sendo trocado pelo BRT.
“Algumas pessoas de Cuiabá não estão atinando ao problema que estão causando na sua cidade irmã, Várzea Grande. Várzea Grande continua com aquela cicatriz aberta, aquela ferida aberta, causando problemas, enfeiando a cidade de Várzea Grande, matando pessoas na cidade de Várzea Grande. A solução BTR X VLT é a mesma. Visa o transporte das pessoas, o BRT é movido a energia elétrica com bateria. O VLT é movido a energia elétrica catenária. Não tem diferença nenhuma. Ambas em pistas segregadas. Só que o BRT tem algumas vantagens porque a pista segregada do VLT pode trafegar ambulâncias, carro de polícia, em uma emergência se você tem um parente dentro do carro precisando de hospital, você se vira. Se o transito estiver fechado, você sai para o lado e vai. O ônibus ele pode sair e pode rodear a cidade. Outra coisa, a pista segregada pode ser compartilhada por outros ônibus”, acrescentou.
O titular da Sinfra afirmou ainda que o dinheiro usado no VLT pode ser investido em outras cidades do interior de Mato Grosso. Na ocasião, perguntou a opinião do prefeito de Primavera do Leste, Léo Bortolin.
“Eu quero saber o seguinte, está aqui o prefeito Léo bem na minha frente. Prefeito Léo, o VLT em Cuiabá vai custar cerca de R$ 750 milhões. Quem tem que pagar essa diferença é o Governo do Estado porque ele vai tirar dinheiro do ICMS, de outros fundos, para colocar no VLT de Cuiabá. Quase R$ 400 milhões a mais. O BRT vai custar R$ 460 milhões e só do dinheiro dos impostos, o Governo vai colocar R$ 150 milhões. O senhor concorda como prefeito de Primavera, que o Governo do Estado tire dinheiro que pode vir de uma UTI para Primavera, para construção de pontes aqui na região de Primavera, para interligação de primavera com outras regiões, tire o dinheiro que poderia vir uma parte para cá para colocar no VLT e atender somente Cuiabá? ”, questiona.
“Eu sou totalmente contra, mas não por causa do fato que vai atender somente aquela comunidade, mas porque já foi demonstrado que a viabilidade econômica para própria população é totalmente inviável. Você vai construir um elefante branco porque a própria população não vai ter condição de pagar a tarifa para o transporte”, respondeu Bortolin.
O plebiscito foi articulado pela base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que questiona a decisão do governador Mauro Mendes (DEM). No fim do ano passado, o democrata anunciou que o VLT não será concluído, sendo trocado pelo BRT.
“Algumas pessoas de Cuiabá não estão atinando ao problema que estão causando na sua cidade irmã, Várzea Grande. Várzea Grande continua com aquela cicatriz aberta, aquela ferida aberta, causando problemas, enfeiando a cidade de Várzea Grande, matando pessoas na cidade de Várzea Grande. A solução BTR X VLT é a mesma. Visa o transporte das pessoas, o BRT é movido a energia elétrica com bateria. O VLT é movido a energia elétrica catenária. Não tem diferença nenhuma. Ambas em pistas segregadas. Só que o BRT tem algumas vantagens porque a pista segregada do VLT pode trafegar ambulâncias, carro de polícia, em uma emergência se você tem um parente dentro do carro precisando de hospital, você se vira. Se o transito estiver fechado, você sai para o lado e vai. O ônibus ele pode sair e pode rodear a cidade. Outra coisa, a pista segregada pode ser compartilhada por outros ônibus”, acrescentou.
O titular da Sinfra afirmou ainda que o dinheiro usado no VLT pode ser investido em outras cidades do interior de Mato Grosso. Na ocasião, perguntou a opinião do prefeito de Primavera do Leste, Léo Bortolin.
“Eu quero saber o seguinte, está aqui o prefeito Léo bem na minha frente. Prefeito Léo, o VLT em Cuiabá vai custar cerca de R$ 750 milhões. Quem tem que pagar essa diferença é o Governo do Estado porque ele vai tirar dinheiro do ICMS, de outros fundos, para colocar no VLT de Cuiabá. Quase R$ 400 milhões a mais. O BRT vai custar R$ 460 milhões e só do dinheiro dos impostos, o Governo vai colocar R$ 150 milhões. O senhor concorda como prefeito de Primavera, que o Governo do Estado tire dinheiro que pode vir de uma UTI para Primavera, para construção de pontes aqui na região de Primavera, para interligação de primavera com outras regiões, tire o dinheiro que poderia vir uma parte para cá para colocar no VLT e atender somente Cuiabá? ”, questiona.
“Eu sou totalmente contra, mas não por causa do fato que vai atender somente aquela comunidade, mas porque já foi demonstrado que a viabilidade econômica para própria população é totalmente inviável. Você vai construir um elefante branco porque a própria população não vai ter condição de pagar a tarifa para o transporte”, respondeu Bortolin.
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